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A chuva cai lá fora, deitada no aconchego do meu quarto suspiro fundo, Héctor chegou de viajem passou por mim e não nos falamos, até quando vamos ficar assim sem nos falar.

Quero resolver as coisas, ele é um bom homem me ajudou, tudo que tenho hoje é graças a ele.
Mas por que ele tinha que ser tão orgulhoso.

Me remexo na cama tentando me agarrar no sono e parar de pensar nele.

Ouço baterem na porta, pulo da cama de susto, quem seria uma hora dessas, e nesta chuva.

Fico um pouco apreensiva, as batidas insistem, será que é algo grave.

Vou até a porta receosa não a abro apenas grito

— Quem é?

— Sou eu Héctor - reconheço a voz dele, sinto meu coração acelerar.

Abro a porta surpresa

— Héctor! Entre - digo o dando passagem, está todo molhado — Nossa está todo molhado, vou pegar toalhas secas para você - digo e corro para o quarto fechando a porta atrás de mim.

Entrego a toalha seca ele seca os cabelos e se aproxima da lareira.

— O que houve ? Está tudo bem com Alicinha - pergunto com os braços cruzados apreensiva enquanto o observo.

— Ela está bem - diz

Sua camisa azul está ensopada ele a retira deixando seu peito nu a mostra, Héctor é tão forte e viril não me canso de vê-lo sem camisa, ele percebe que estou o admirando.

— Gosta do que vê Sofie - diz baixinho, eu engulo em seco e disfarço.

— Vou pegar um lençol para que se cubra - Digo ele segura meu braço.

— não precisa - sinto sua aproximação e meu coração volta a acelerar, seus olhos estão brilhando, sua expressão é calma.

— Héctor o que está fazendo - digo em um sussurro enquanto ele me puxa pela cintura me fazendo faltar o ar.

Pouso minhas mãos sobre seu peito ele observa meu gesto e sorri ladino, sinto seu corpo arrepiar.

— Eu preciso ser amado Sofie - sua voz sai rouca, sinto sua respiração quente próxima ao meu rosto.

Eu acaricio seu rosto com uma de minhas mãos ele fecha os olhos em satisfação, enquanto acaricio ele beija a minha mão.

— Me deixe cuidar de você, prometo que farei de tudo para vê-la sempre feliz - continua a dizer enquanto beija minha mão de olhos fechados, sinto meus olhos ficarem marejados de alegria, era tudo que eu mais queria.

— Sim capitão - digo ele abre os olhos que agora estão em chamas cheios de desejo.

Nossos lábios se tocam e sua língua invade minha boca, sinto um fogo percorrer todo meu corpo, fecho os olhos e arfo de desejo, Héctor puxa meu corpo ao dele quase em um aperto ele é firme com as mãos sinto que está cheio de desejo.

Com uma das mãos ele segura minha nunca, enquanto sua língua percorre por toda a minha boca, com a outra mão ele abaixa as alças da minha camisola quase que em um puxão, sinto meus seios ficarem a mostra rijos de desejo, ele percorre sua boca por todo meu pescoço, gemo baixo.

Mordisca meus seios enquanto sua mão aperta com desejo. Sua outra mão desliza pela extensão das minhas costas nuas e apalpa meu bumbum com força, ele agarra agora firme minha cintura e me levanta do chão entrelaço minhas pernas na sua cintura, e me carrega para o quarto.

Deitada sobre a cama o vejo tirar suas peças de roupas que ainda o restavam, ele é tão bonito e grande, ele sobe na cama e retira de vez minha camisola.

— Eu te desejo desde o primeiro momento que a vi - sussurra enquanto sinto mordiscar meu pescoço, gemo baixo.

Nossos corpos se encaixam, Héctor diz que vai doer um pouco por ser minha primeira vez eu já esperava por isso, suas estocadas são calmas e cuidadosas, senti-lo dentro de mim e sentir ser preenchida por ele era algo bom, gostoso eu queria e quero mais e mais, aos poucos seus movimentos vão ficando mais fundos e rápidos e meus gemidos de prazer altos, Héctor parece está mais necessitado que eu, sua pegada é forte e intensa. A cama rangendo e meus gemidos entrega nosso momento mais íntimo,  enquanto a chuva cai lá fora.

Sinto meu corpo estremecer como se eu fosse ao céu e volta-se grito seu nome e explodo de prazer não demora e Héctor esbraveja algumas palavras e se entrega ao prazer, estamos os dois sobre a cama lado a lado com o coração e a respiração aceleradas.

Héctor me abraça forte enquanto acaricia meus cabelos.

— espero que não tenha te machucado - diz baixinho

— Não... eu estou ótima - digo também baixinho, ele beija minha testa e adormecemos abraçados.

Na manhã seguinte sinto seu corpo cobrir o meu em um abraço, era uma sensação boa, proteção.

Me viro para olhá-lo melhor, sua expressão é calma.

— Bom dia - ele diz com a voz rouca ainda de olhos fechados, cubro meu sorriso com uma das mãos ele também sorri.

— sempre sou pega - brinco

Ele abre os olhos e me puxa para mais perto e acaricia minhas costas.

— sempre estou em alerta quando está junto a mim - brinca também

Ele beija meu ombro.

— Sua pele é tão macia e cheirosa - diz com a voz baixa e rouca sinto meu corpo arrepiar.

Alguém bate a porta, levo um susto, Héctor respira fundo e olha para o teto.

— preciso atender - digo apressada, me levanto da cama ainda nua ele segura minha mão.

— Deixe baterem - pede — venha cá.

Sorrio com seu atrevimento mas a porta insiste em bater.

— Eu já volto - digo e coloco a camisola.

Abro a porta cuidadosamente, é a mãe de Héctor.

— Senhora Tuner - digo surpresa

Ela parece preocupada entra pronta para desabafar.

— Aconteceu algo ? - Pergunto fechando a porta.

— Eu não preguei os olhos está noite eu...

Antes que pudesse terminar Héctor surge na sala vestido apenas das suas calças.

— Bom dia mãe - diz

Sua mãe coloca as mãos sobre a boca, está nítido sua surpresa, ela me olha eu fico um tanto envergonhada e coro, ela sorri.

— Quase me matou de preocupação menino - diz sorrindo — saiu para caminhar e não voltou.

— Eu estava perdido, mas encontrei o caminho de volta - ele diz a sua mãe, não entendo muito bem oque quis dizer mas foi o suficiente para sua mãe.

RaposaWhere stories live. Discover now