Maya Monroe é uma jovem professora no auge dos seus 24 anos, passando por uma crise existencial sobre suas escolhas na vida. Sem muitos amigos ou tendo sequer uma experiência amorosa, Maya decide dar uma chance para os contos de fadas e tenta achar...
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—Me solta, Jake.–Tento empurrar os braços fortes do meu namorado, mas é quase impossível.—Você quer que Mary apareça aqui com uma faca e corte todos os seus membros?
Ele continua passando a barba no meu pescoço ignorando completamente o que eu digo.
—Vamos nos ver só daqui uma semana, fica comigo hoje. Eu te levo para comer, tem um monte de lugares para levar você.–Choraminga e eu dou risada.
—Eu preciso de um tempo com a minha irmã também.–Acaricio o cabelo dele. Finalmente os braços fortes me soltam.—Prometo te recompensar depois.
—Como?–Dá um sorriso malicioso me encarando.—Só aceito se for um bo...
—Sem pornografia hoje, por favor.–Tapo os ouvidos e ele ri.
—Eu ia dizer "banquete".–Ergo a sobrancelha.—Você que tem a mente corrompida.—Eu cruzo os braços.—Tenho uma coisa para você.
Ele abre o porta-luvas na minha frente e retira uma sacola preta pequena.
—Jake.–Me encosto o banco antes de pegar a sacola.—O que é isso?
—Abre.
Eu pego de suas mãos sem conseguir segurar o sorriso. Retiro uma caixinha branca bem bonita de dentro, e assim que a abro, volto meus olhos para ele.
—Não acredito.–Ele sorri beijando minha bochecha.—Jake... Não precisava.
—Eu não preciso presentear minha namorada?–Ele arranja a barba no meu pescoço.—Se você não gostar, nós podemos devolver e pegar um que você goste.
Nego encarando o anel prata na caixa. Ele não é bem fino, mas é delicado e com algumas pedrinhas cravadas até a joia maior, que é vermelha em formato de coração.
—Eu adorei.–Jake pega o anel da caixinha e segura minha mão.—Que romântico.
—Eu sou o último romântico desse planeta, meu amor.–Ele coloca o anel delicadamente no meu dedo, e serve perfeitamente. Jake ergue minha mão até os lábios e dá um beijo casto.—Se toda vez que eu te der um presente, você sorrir assim... Acho que vou falir.
Gargalho e o abraço pelo pescoço.
—Obrigado, amor. Você é o melhor namorado do mundo.–Sussurro em seu ouvido.
—Amor?–Dou uma risadinha.—Você é uma gracinha, amor.
Ele ri.
Pego minha bolsa no banco de trás, seguro o rosto do meu na-mo-ra-do e deixo um beijo demorado em seus lábios.
—Te vejo em uma semana, bebezão. Se cuida e me manda mensagem.
—Me manda mensagem quando você chegar em Seattle.–Assinto.—Vou ficar com saudade.
