CAPÍTULO 08

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ALICE

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ALICE

— Você não precisava ter vindo até aqui. — reviro meus olhos ao ouvir suas palavras.

— Você salvou minha vida, vir até aqui saber como você está, é o mínimo que eu poderia fazer. — Thomas sorri, e tosse logo em seguida. Vejo o desconforto em seu semblante. — Acho que agora seria uma boa hora para parar de fumar, não acha? — ele fica sério, eu sorrio.

Seus olhos desviam de mim, e vão para a porta. Quando viro vejo uma moça parada meio incerta se deve entrar ou não. Deve ser alguém da família.

— Alice, essa é Paloma, minha irmã. — sorri e cumprimentei a moça, que olhando de perto tinha alguns traços do irmão.

— Prazer Paloma. — ela sorriu tímida. — Estava aqui tentando convencer seu irmão a parar de fumar. — ela estreitou os olhos para o irmão.

— Ah pronto, agora será um complô. — Thomas reclamou e acabei rindo.

Fiquei feliz em ver com meus olhos que apesar de tudo ele estava bem. A irmã começou a implicar com ele, por causa do vício. Eles estavam discutindo, mas era gostoso de ver o carinho explicito nos gestos.

Sai de lá alguns minutos depois, por conta do pedido do pai do Alex de estar no escritório dele pela manhã. Então eu tinha que estar cedo lá Confesso que estou surtando por dentro. Ontem quando pai do Alex pediu para que eu viesse falar com ele hoje, eu gostei da ideia, por não ter que encará-lo ontem, mas agora que estou subindo até a presidência, o medo bateu.

O que será que ele quer?

Que pergunta mais besta. Claro que sei o que ele quer, quer a verdade. Justamente o que não posso falar. Passo o peso de uma perna para outra, tentando conter a ansiedade. Me, pergunto em que momento tornei-me essa pessoa, medrosa?

Dizem que a ocasião faz o ladrão.

Mas eu acredito que a ocasião somente põe em evidencia nossa essência, se alguém se torna ladrão por alguma ocasião, ele já tinha isso dentro dele. Então eu já era medrosa, só não tinha estado em alguma situação que isso viesse á tona.

Passo a mão pela barriga, buscando conforto e determinação.

Por você!

Saio do elevador assim que as portas se abrem, e dou de cara com Sara no corredor. Ela parecia estar me esperando, porque abre o sorriso e vem em minha direção.

— Alice. — ela me cumprimenta, e recebo um beijinho no rosto.

— Sara.

— Senhor Colth está te esperando. — começamos a caminhar.

— Como ele está? — ela me olha sem entender. — Humor. — explico, ela sorri.

— Pelo tempo que trabalho aqui, acho que nunca vi senhor Angus mal humorado, ou bravo. Pelo menos ele não demonstra, e muito menos faz como Alex que solta os cachorros. — ela riu e eu acompanhei.

Acordo de Sobrevivência (Alex e Alice Livro 2)Where stories live. Discover now