Prazer.

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Prazer

Verbo

1.

Sensação ou emoção agradável, ligada à satisfação de uma vontade, uma necessidade, do exercício

2.

harmonioso das atividades vitais etc.; alegria, contentamento, júbilo, satisfação.

~

P.O.V Dafne

[11:53 a.m.]

- Então... Não deu certo? - Demetria pergunta cabisbaixa segurando a minha mão.

- Eu sinto muito. - O médico disse. - As amostras não foram compatíveis com o sangue de Dafne. O corpo dela rejeitaria a medula.

- Mais eles são pais biológicos. - Demetria falou alto se referindo aos nossos pais.

- Calma, Demi. - sussurrei. - Nós podemos continuar procurando.

- Eu tenho medo de encontrar tarde demais, Daf. - Disse me olhando. - Eu não sei o que faria se algo de ruim acontecesse com você.

- Eu estou aqui. - sorri fraco para a morena que estava com os olhos marejados. - Vamos para casa, você está com fome?

- Um pouco. - murmurou pegando os exames com o médico. - Eu vim direto do tribunal. - Demi acenou para o homem e nos levantamos alegando que voltariamos no dia segunte. - Nós podemos passar em um restaurante.

- Eu acho ótimo. - falei abraçando a sua cintura de lado e ela abraçou os meus ombros me guiando até o carro.

- Daf. - Me chamou assim que entramos no veículo.

- Sim?

- Você vai caminhar com a Tom hoje? - questionou curiosa.

- Sim. - suspirei baixo. - Por que?

- Nada, eu só queria saber. - sorriu. - Me avise quando chegar, eu não aguento mais a mamãe ditando ordens na minha casa.

- Obrigada por me salvar dela.

- Está me custando bem caro salvar você. - riu alto. - Ela vai acabar me deixando louca.

O celular da morena tocou sobre o painel do carro mas Demetria não atendeu, ela apenas dirigiu por mais algumas ruas e parou em frente ao restaurante.

P.O.V Tom

[15:03 p.m.]

Hoje eu tinha saído mais cedo da empresa, queria descansar um pouco e aproveitei para comprar alguns doces para a minha namorada, talvez isso melhorasse e humor azedo de Natasha naquele dia.

Quando cheguei em casa a ruiva estava na cozinha e por incrível que pareça ela estava cozinhando.

Eu realmente estava impressionado e não era pouco.

Guardei as compras na geladeira, desabotoei um pouco a camisa social, caminhei até a ruiva e a abracei por trás, Natasha sorriu baixinho e eu beijei o seu pescoço acariciando a sua barriga que já estava um pouco maior.

A virei de frente para mim disposta a tê-la ali mesmo, mas o meu sorriso morreu quando eu vi o seu rosto, não era ela a mulher que os meus olhos queriam ver, não era nessa cozinha que o meu corpo queria estar e não era esse o momento que a minha mente queria guardar.

Minha cabeça deu um branco, aquela era a reação do meu cérebro para toda aquela situação, ele estava me deixando confuso e me fazendo ter alucinações.

E se eu partir? - Tom Kaulitz versionWhere stories live. Discover now