Perda
Substantivo feminino
1.
Ato ou efeito de perder.
2.
Fato de deixar de possuir ou de ter algo.
~
Pont of view Tom
Acordei com o meu celular tocando alto, olhei o aparelho na escrivaninha e o número que estava ligando era o da minha mãe.
Mas o que chamou a minha atenção não foi a chamada, foi os papéis do meu divórcio ao lado do celular, eu nunca nem tinha começado a minha leitura, eu os guardei na minha pasta, então, o que diabos eles estavam fazendo ali?
- O que isso está fazendo aqui? - perguntei para a ruiva ao meu lado que também tinha acordado por conta do toque do celular.
- A juíza ligou para cá quando você estava trabalhando. - deu de ombros. - Ela pediu para que eu conferisse os papéis.
Merda!
- A Juíza Jones?
- Sim, essa mesmo. - sorriu. - Ela foi super gentil e educada, perguntou se você já tinha assinado os papéis do divórcio. - Natasha pensou um pouco. - Por que você não me disse que já tinha recebido? - se aproximou de mim e beijou os meus lábios. - Agora é só assinar, amor.
Duas coisas importantes de se citar, Demetria não era uma pessoa calma e muito menos gentil, ela usava a educação e o poder que tinha para manipular as pessoas.
Ela sempre fazia isso.
Sempre.
- Ela disse mais alguma coisa?
Foi então que Natasha sorriu abertamente, jogou os cabelos ruivos para o lado e pegou os papéis. - Ela disse que se eu for até o fim da minha gestação e lhe entregar o bebê, ela nos dá a parte dela na empresa.
Ai está. Demetria não dava pontos sem nó.
Ela é acionista na minha empresa, vinte por cento das ações para ser mais exato, mas ela era uma acionista fantasma, suas ações estavam no nome da mãe, tendo em vista que o seu cargo não permitiria que ela tivesse algum negócio próprio.
A parte da morena valia muito dinheiro, a facilidade para descartar a parte dela só me mostrava o quanto ela estava disposta a qualquer coisa para tirar a criança de mim.
E isso me aterrorizava, porque ela sempre conseguia o que queria.
- Não. - Falei rápido recolhendo os papéis. - Nós não vamos dar o nosso filho.
- Você mesmo disse que o meu único defeito era estar carregando um óvulo daquela coisa.
Eu não acho mais isso, eu quero um filho vindo do óvulo da Dafne.
- Sim, eu disse… - engoli em seco.
E infelizmente eu disse aquilo para a loira também.
- Então… - Natasha pegou um dos papéis e ele já estava rubricado. - Eu já assinei essa parte que se dirigia a mim. Falta só a sua assinatura aqui.
-Eu não vou dar o meu filho. - esbravejei. - Eu quero essa criança, não quero outra.
- Eu não estou entendendo. - a ruiva semicerrou os olhos para mim. - Você ja me disse inúmeras vezes que preferia um filho meu, um filho com a minha aparência, por que não assina logo isso? Eu posso ter um outro bebê, um bebê nosso.
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E se eu partir? - Tom Kaulitz version
Fanfiction"A conformidade com a minha sentença de morte, me fazia querer que ele realmente estivesse feliz com outra pessoa, assim, apenas um de nós sofreria com isso. E eu esperava do fundo do meu coração que esse alguém fosse eu. Mas isso não me impediu de...