Conhecer.

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conhecer

Verbo

1.

perceber e incorporar à memória (algo); ficar sabendo.

2.

tomar ou ter consciência de algo.

~

Pont of view: Tom Kaulitz

Terminei de ajeitar as minhas malas e peguei os documentos sobre a cama. Olhei mais uma vez para Dafne que estava deitada de lado na cama, seus olhos estavam fechados e respirava devagar enquanto dormia.

Quando atravessei a porta da nossa casa com as malas nas mãos eu finalmente pude me sentir livre, eu já não amava mais Dafne.

Amava?

Ajeitei as bolsas no porta malas, fechei o bagageiro e travei o cinto. Ligo o carro e dou partida saindo da frente do lugar que agora é minha antiga casa. Dirigi rápido pelas ruas escuras até finalmente chegar na porta da nova casa que seria o meu novo lar.

Entrei na casa sem fazer barulho, diferente de Dafne, Natasha odiava ser acordada e nunca esperaria eu voltar da rua.

Deixei minhas malas no meio da sala e subi para o seu quarto, como eu imaginava, a ruiva ja estava dormindo, e na mesma posição que a morena dormia quando saí.

Eu não sabia o que fazer e certamente estava um pouco aflito por ser a primeira vez em sete anos que eu realmente sai de casa, primeira vez em sete anos que deixei Dafne sozinha.

Mas eu estava feliz agora.

Não estava?

Tirei minha roupa social e me deitei ao lado de Natasha passando o meu braço pela sua cintura. A ruiva não gostava desse ato, pois mesmo inconsciente tirou meu braço dali.

Dafne não faria isso.

Faria?

Claro que não, ela adorava dormir assim.

-

No dia seguinte eu preparei o café, Natasha não podia fazer isso antes de eu sair para o trabalho por que... Bom, ela estava cansada de mais.

Senti uma angústia enorme por ter que fazer meu próprio café, ou talvez eu só precisasse me habituar com os costumes de outra e uma nova mulher.

Na mansão era diferente, mesmo tendo bastante empregados, Dafne sempre fazia o meu café, sempre.

Quando a conheci, ela era chefe de cozinha, então, me usava como seu cobaia e isso significa dizer que em todos esses anos ela que fazia a minha comida.

Eu estava sentado na mesa com Natasha quando finalmente decido tocar no assunto de ontem à noite.

- Eu pedi o divórcio... - murmurei me virando e me servindo com o suco.

- Isso é ótimo! - a ruiva diz sorrindo. - Finalmente vamos ser só eu e você agora, meu amor. - a mulher olha para baixo e toca sua barriga. - eu só preciso tirar essa criança de mim e ter um filho só nosso.

- Você ouviu o que acabou de dizer? - a questionei olhando incrédulo. - Esse vai ser o NOSSO filho e é assim que você fala dele?

- Ele não é nosso filho, Tom. É filho de Dafne. O óvulo é dela. - deu de ombros.

- Não importa de quem é o óvulo, você está gerando essa criança e ela vai viver conosco.

- Tudo bem. - suspirou alto. - Vamos mudar de assunto.

E se eu partir? - Tom Kaulitz versionOnde as histórias ganham vida. Descobre agora