Ciúme.

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Ciúme
 

Substantivo masculino 

1.

Estado emocional complexo que envolve um sentimento penoso provocado em relação a uma pessoa de que se pretende o amor exclusivo; receio de que o ente amado dedique seu afeto a outrem; zelo.

2.

Medo de perder alguma coisa.

~

Eu estava deitado nu de barriga para cima com Natasha sentada sobre a meu colo e nos tínhamos acabado de transar.

- Você sabe que agora tem que ir para o outro quarto, não é? - disse saindo de cima de mim. - Ainda não consigo dormir com outra pessoa aqui.

~ Lembrança on

O corpo de Dafne tremeu enquanto ela rebolava em cima de meu pau, seu corpo ficou mole, um gemido falho escapou de sua garganta e ela deitou encima de mim fazendo os nossos peitorais se tocarem. - Acho que não vou conseguir caminhar amanhã. - sussurrou beijando o meu pescoço enquanto eu acariciava o seu corpo. - Eu amo você, Tommy.

-Eu também amo você, Daf. - murmurei em seu ouvido. - Desculpe ter que te fazer levantar agora, mas eu tenho uma pilha enorme de documentos para assinar.

-Não, Tommy. -disse abraçando o meu corpo. - amanhã você faz. - murmurou com a voz abafada. - Não gosto de dormir sem você.

-Você é muito dengosa.

-Eu só quero ficar deitada com o meu esposo. - riu baixo. - É pedir muito?

-Então você vem comigo. - falei invertendo as nossas posições a deitando com as costas no colchão e prendi os seus braços acima da sua cabeça. - Eu não me canso de olhar para você. - O seu rosto delicado ruborizou e eu beijei o vão dos seus seios. - Você vem comigo. Quero pelo menos ter algo bonito para ficar admirando naquele escritorio chato.

- Mas eu estou tããão cansada. - murmurou fechando os olhos.

-Eu posso te fazer uma massagem se você for comigo. - sussurrei abocanhando o seu seio rígido.

Dafne sorriu, me afastou e se levantou. - Você não estava cansada? - questionei me levantando também.

- Passou. - sorriu desdenhosa. - Vem, Amor. Eu quero a minha massagem.

Me levantei também e caminhamos pela casa até chegar no escritório, sentei na cadeira revestida em couro logo atrás da mesa e Dafne sentou no meu colo. - Você faz a massagem e eu assino. - concluiu dando de ombros. - Comece "escravo", estou com dores nas costas.

Lembrança off ~

- Eu vou dormir aqui hoje. - afirmei com uma entonação firme. - Se quer se casar comigo vai ter que se acostumar com a minha presença nessa cama.

A ruiva saiu da cama, virou de costas para mim e bateu os pés com força até chegar no banheiro.

Aproveitei que ela saiu e deitei de lado me cobrindo.

Fechei meus olhos e me esforcei para dormir logo, e apenas duas horas depois o meu sono veio.

Eu passei o dia seguinte inteiro sem falar com Natasha, simplesmente porque eu fui contra a sua vontade. Era ridícula a forma como ela mudou desde que eu pedi o divórcio a Dafne, ela não era assim, Natasha era engraçada, carinhosa e sempre me pedia para ficar um pouco mais. Mas eu não a culpo da sua mudança, ela deve estar assim por conta da gravidez.

Naquele dia eu fiz o mesmo que sempre fazia, fui trabalhar, fiz tudo o que tinha e que não tinha para fazer e quando deu a hora de caminhar com Dafne eu sai da empresa, comprei as flores e dirigi até a minha antiga casa.

E se eu partir? - Tom Kaulitz versionWhere stories live. Discover now