CAPÍTULO 9

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Príncipe
K A R I O

Kaled está tão animado enquanto caminha comigo na cidade, que me sinto satisfeito por isso. Não consigo me imaginar ter a vida que ele teve, sem ter a permissão de nem mesmo conhecer a nossa própria ilha por completo em vontade própria. É tão abusivo o que nossa mãe fez com ele, ou conosco, porque por muito tempo apenas segui o sistema dela, até ter o incentivo certo para ir em frente.

— As meninas queriam uns cachorrinhos. — Kaled aponta a loja de animais, e assinto indo com ele. — Lembra da nossa gata? A mamãe a odiava.

— Sim! Ela deixava tudo pintado de pelos. — Recordo satisfeito, abraçando meu irmão pelos ombros.

— Não faço ideia de como ela veio parar no castelo. — Deu de ombros. — Utsi, sempre brotava como uma sombra. Até quando estava na biblioteca.

Eu encontrei a filhota de gata próximo ao rio, e como o Kaled era muito solitário, trouxe escondido na minha mochila e coloquei em seu quarto, o problema é que a gata era bem folgada e andava por todo lugar chamando atenção e deixando nossa mãe furiosa. Eu tinha uns oito anos na época, e o Kaled já tinha dez, mas, não era muito diferente de agora, apenas menor, mas seu jeito calmo e amoroso é o mesmo.

— Lembra quando ela dormiu no trono? — Pergunto e ele sorri saudoso. 

— Ela me trouxe grandes momentos.  

Quando entramos no petshop, fomos levados as mais diversas raças e nos encantamos mesmo pelos três dobermann, e como são cães para proteção, são muito adequados. Suspeito que tenhamos gastado uma pequena fortuna, por não entendermos com perfeição sobre o real, em comparação a nossa moeda, mas, não deve ter sido muito. Os grandões são lindos e parecem muito amigáveis.

— Eles são tão fofinhos! — Kaled está no banco de trás todo empolgado, e apenas ri por vê-lo assim tão livre. — Ainda bem que eles gostaram de nós. Uma pena que já são praticamente adultos. — brincou com as orelhas dos grandalhões, que deixaram dengosos.

— São mesmo! Agora até podemos assustar os vizinhos com eles. — Penso maldoso, sobre os ladrões de arames que moram ao lado do sítio.

...

— Quanto vocês pagaram nesses cachorros? — a Deia nos encara brava, e sorri o mais corajoso possível

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— Quanto vocês pagaram nesses cachorros? — a Deia nos encara brava, e sorri o mais corajoso possível.

— Uns 10. — Ela estremeceu e piscou apenas um olho e nos apontou, em seguida recolheu a mão dando um suspiro áspero. — Gostou?

— Sim, eu gostei. — Nos olhou por um instante e depois foi até próximo aos cachorros. — Eles são adultos. Não sabemos como foi o treinamento deles, e muito menos como será a relação deles com uma criança.

— São mansinhos. — Kaled defendeu e tive que assentir, apesar de relutante e pensativo sobre o que a Andreia disse. — Podemos contratar um treinador.

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