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Sua amiga segurava sua mão enquanto ela chorava, Sophie estava na cadeira do hospital enquanto a agulha do soro estava em sua mão.

— Não quero que você vá embora. — Sophie choramingou.

Kitty, ou melhor Kimberley. Segurou sua mão e apoiou suas bochechas nela.  Sophie estava abalada, e ouvi-la gritar por ajuda me fez lembrar de Emmy.

Não só quando estava na piscina mas quando o meu pai viajava e minha mãe bebia, então eu a escondia nos armários para não sofrer com o desequilíbrio da nossa mãe.

Mickey, não gosto daqui. É escuro! — Lembro dela dizer.

Eu sei, mas a mamãe está vindo. — alertei para a sua segurança.

Assim que nossa mãe pegou no sono naquele dia fui busca-la, não demorou muito. Meia hora talvez... mas a porta do armário emperrou e Emmy ficou presa. Lembro que meu desespero foi mais que o dela, e lembro dos meus dedos machucados como o de Sophie está agora.  Afastei as lembranças com um aceno de cabeça.

— Sabe que eu preciso ir meu vôo sai daqui a uma hora, mas estarei aqui no fim do ano. — Sophie assentiu. — Fica bem, e se cuida até lá esta me ouvindo? Vou ficar enchendo seu saco com ligações todos os dias até você ter certeza de que está bem.

— Fica tranquila eu estou em boas mãos. — Sophie me olhou e eu sorri pra ela, os olhos da garota de cabelos castanhos médio e enrolados me fitaram.

— Acho que sim, mas vou garantir que esteja mesmo. — A loira lançou um olhar desconfiado para a amiga.

— Quer que eu peça para um dos meninos te levar? — Kimberley negou. — Sério? Eles não se importaria e o Gus ele dirige bem rápido.

A garota negou novamente.

— O Paulo está me esperando no aeroporto, prometi ser rápida. Mas tenho tempo de pegar um táxi.  — Os olhos azuis de Sophie lacrimejaram. —Minha nossa eu não lembrava que você era tão chorona! Ah lembro sim, você chorou quando pisou sem querer na casa da formiga quando tínhamos dez anos.

Sophie riu e tententou estapia-la.

— Para com isso, elas se esforçaram para fazer.

Kimberley revirou os olhos e sorriu se levantando.

— Tenho mesmo que ir. — Sophie murchou mais uma vez. — E pensa no que eu te falei.

Dentro do Ritmo. [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora