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Eu podia ter ido embora assim que Sophie caiu no sono ao meu lado masinvés disso fiquei para ouvir sua respiração calma ao meu lado. Seu peito subia e descia em um ritmo suave, seus lábios entreabertos revelava que a mesma havia tido um dia cansativo.

Seus cabelos estavam bagunçados e alguns fios caiam em seus olhos fechados. Estendi minha mão o afastando e o toquei sua pele, sua bochecha, lábios e sobracelha. Me aproximei do seu rosto e deixei um beijo em sua testa antes de me levantar e a ergue-la no colo.  Pela sua altura não achava que ela seria tão leve, procurei em seu apartamento por portas e encontrei duas a primeira em que eu entrei levou ao banheiro a segunda eu tinha achado seu quarto.

Era tão organizado quanto o resto do seu apartamento, vi sua parede com poster da cantora em que ela disse que gostava. Sapatilhas de ballet em um canto bem empilhadas.

Vi copos e xícaras de séries, quadros e muitas fotos dela e de uma garota que julguei ser a Kitty, tinha até mesmo uma dela e da Ivy oque me fez sorrir elas estavam com hambúrgueres nas mãos e eu mais que ninguém reconhecia o lugar. Ivy tinha um sorriso alegre no rosto e Sophie mordia seu hambúrguer.

Sophie seria uma boa amiga para Ivy, eu não tinha dúvidas disso. A coloquei em sua cama e observei por alguns instantes.

— Tão adorável. — Eu havia mesmo usado a palavra adorável?

Sophie realmente meche comigo, quase não aguentei o riso quando vi o aquário com um peixinho dourado. Me aproximei do mesmo.

— Oi Dalton é um prazer te conhecer, cuida bem da nossa garota enquanto ela estiver dormindo está bem? — O peixe que estava interessado em uma pedrinha no fundo do aquário soltou uma bolha de ar.

Vi aquilo como um sim, antes de sair de seu quarto deixei um bilhete lhe dizendo o quanto havia gostado daquela noite. Limpei a nossa bagunça de embalagens na sala e deixei a cafeteira coando o seu café antes de trancar sua porta e deixar a chave por baixo da mesma.

Minhas mãos estavam no bolso da calça enquanto caminhava para o elevador com um sorriso e o coração se recompando as batidas, acho que se eu pudesse ouvi-lo nesse momento ele estaria exatamente assim;

Sophie, Sophie, Sophie, Sophie.

Ao invés de;

Tum, tum, tum, tum.

Assim que as portas se abriram fui direto agradecer o porteiro que me deixou entrar embora não tenha sido muito seguro, mas aposto que pra ele permitir Sophie tenha contado algo sobre mim. E deixei minha boas intenções quando pedi para que ele entregasse a pomada para ela.

— Tenha uma boa noite menino! — E eu tive.

Esbocei um sorriso para o mesmo.

— Obrigado Sr. Antonio, tenha uma boa noite você também.

[...]

— Eu não fazia a mínima ideia de que lidar com amigo apaixonado era tão chato. — James comentou girando a bola na ponta de seu dedo.

Retirei minha camisa a jogando no banco enquanto escutava Gus conversar com algumas garotas no canto. Uma estava quase pulando em seu pescoço.

James o gritou.

— Qual é Choi? Achei que tinha vindo aqui para me ajudar a treinar. — Escondi o riso quando Gus o olhou como se tivesse estragado o esquema dele.

As garotas se despediram dele e foram sentar na arquibancada da quadra suas saias de animadoras de torcidas minimamente curtas e fitas no cabelo.

— Aí Mike, a gatinha de cabelos enrolados quer ficar contigo. — James me encarou no mesmo instante em que encarei ele.

— Sou um homem fiel. — Aquilo fez Gus gargalhar, o loiro lançou a bola em minha direção e em um movimento rápido lançei no garoto de olhos verdes que rachava o bico. 

— Ai Cacete, porque tão agressivo assim do nada Mikezinho? — Ele veio até mim com um biquinho.

— Vai a merda! — O empurrei tentando ficar serio, mas não dava.

— Agora chega, se eu não fizer pelo menos duas cestas no próximo jogo fico como reserva. — Gus que agarrou a bola de basquete assentiu.

Nos espalhamos pela quadra e começamos a jogar, não eramos tão bom quanto o James que treinava sempre mas dava para jogar de boa no time. Entre cestas e conversas e provocações passamos mais tempo na quadra doque esperávamos. Eu sentiao suor escorrer pela minha testa enquanto eu estava ofegante, Gus tinha passado por mim e pulado alcançando a cesta.

— Porra! — Praguejei.

Assim que a bola quicou no chão fui até a mesma e desviei de James que veio para cima, passei a bola por baixo das pernas de Gus e foi minha vez de fazer cesta.

— Pra mim já chega! — Gus murmurou com as mãos na cintura e rosto suado assim como seus ombros descobertos e abdômen tatuado.

— Tudo bem, pra mim também. — James disse erguendo sua camisa esportiva para enxugar sua testa.

— Finalmente. — Suspirei passando a mão no rosto.

Fomos até o banco para pegar as garrafinhas de água como camelo em um poço. De longe avistei Ivy e Sophie entrarem na quadra e se sentarem no banco mais alto.

— Pelo menos suas notas estão melhorando. — Gus disse me fazendo desviar a atenção.

— Graças a Ross. — James afirmou. — Mais um vermelho em História e eu estava fora do time.

— Não podia ter pego o gabarito com uns dos moleques do segundo ano? — O garoto de olhos verdes perguntou.

— Já fez isso alguma vez? — Perguntei o fazendo dar de ombros.

— Ficou maluco Gus? Ivy iria arrancar meu pescoço. — Ele riu e concordou.

— Bem capaz dela arrancar outra coisa também.

Eu ri mas parei assim que as vi se aproximar.

— Ela acha que com aquele tamanho dela me intimida. — James cruzou os braços e fiz um sinal para que ele se calasse.

— Falando de mim Burton? — Quem estava criticando a altura da Ivy foi o James mas quem levou o susto foi Gus oque nos fez rir.

— Porra Ivy, como é que você  faz uma coisa dessas com o cara? — Gus disse com a mão checando a velocidade do coração.

Ela riu mostrando suas covinhas e Sophie a acompanhou, dei uma piscadela para ela assim que seus olhos se encontraram com os meus. Ela parecia fazer um esforço para os manter naquela altura dava para perceber pela forma como ela mordia o canto da boca e suas bochechas ganhavam cor. Queria tanto aperta-las.

— Tá devendo Gus? Ou estavam falando mal de mim? — Ivy o encarou, ele riu cinicamente.

— Eu? Não sei de nada, pergunta pro James.

Os olhos de Ivy foram de Gus para Mim e por fim James.

— Estávamos falando do quanto você foi gentil em me ajudar em História não foi Mike?

Apertei meus lábios.

— Sim, sim. É verdade.

Ela apertou os olhos.

— Quanta falsidade... tão achando que conheci vocês ontem? — Ela resmungou. — Eu ia até convidar vocês para almoçar lá em casa mas nem vou mais.

Nós três começamos a falar ao mesmo tempo em protesto, apesar da bruxa morar lá a mansão dos Ross é onde mais gostamos de nos encontrar. Tem o Tara e Torin, a Sala de cinema a piscina que aquece e um espaço enorme para jogarmos oque quiser na grama.

Continue...

Dentro do Ritmo. [Em Revisão]Where stories live. Discover now