Canção da Morte

Auld Lang Syne

Att extra pq eu estava ansiosa para esse capítulo!

Boa leitura!

13 – Auld Lang Syne

Neil Josten tinha duas certezas absolutas naquela noite:

A primeira delas, é que não se lembrava de ter sentido uma alegria tão genuína com um 'sim'.

Era um 'sim' metafórico, porque não foi propriamente dito. Mas Andrew não pedir nem por um momento para que recuasse e fosse embora, foi um ponto alto de emoção que o fez perceber que estava viciado na sensação.

Ele queria outros 'sim'.

Queria que chegasse o dia que o convidaria para ir até sua casa. Que poderia estar perto. E todas as outras coisas que Matt viu, e ainda veria.

Neil simplesmente não voltou para a aula naquele dia, após Andrew sair raivoso do carro. Ao invés disso, resolveu ir caçar. Se eles ficariam próximos, se Andrew realmente o permitiria estar ali, ele precisava com urgência passar a estar sempre completamente saciado.

Então ele foi caçar, agitado demais, mas não foi longe. Se manteve pelos parques densos da redondeza, antes de retornar. Já era um pouco tarde, no entanto. O céu estava escuro e denso, e indicava alguma chuva a caminho.

Neil entrou em casa, e sorriu ao ver toda a família reunida, claramente lhe esperando. A mente deles fervilhava. Renee foi a primeira a levantar das escadas onde estava sentada.

– Nós podemos falar com ele agora?

– Não! – Resmungou, vendo todos vaiarem, e isso o fez revirar os olhos.

– Matt disse que ele sabe! Qual o problema agora?

– Não vamos jogar tudo isso – Gesticulou de forma a apontar todos como coletivo – Em cima dele de uma vez. Ainda estou esperando ele surtar ao perceber que estava certo. Que somos coisas anormais e perigosas.

– Você age como se ele precisasse ser protegido de nós, mas é o cara quem te empurrou de um telhado. Sinto que nunca falamos muito sobre isso – Seth comentou com alguma casualidade desinteressada. Ele simplesmente ainda conseguia rir sozinho apenas de lembrar a expressão de Neil depois de ser jogado do quinto andar.

Como Seth era Seth, ninguém se quer ouviu ou deu atenção a ele.

– Não vai ter surtos, cara. Chequei duas vezes – Matt afirmou, e Neil revirou os olhos.

– Fiquem longe dele! – Insistiu, vendo Renee revirar os olhos.

– Neil, você tem que reconhecer que isso é incrível. O cara que você quer, realmente não surtou sobre isso. Não achou monstruoso. Você contou a ele sobre o sangue? Sobre a canção da morte?

– Sim. Ele está ciente disso. Descobriu a maior parte sozinho, mas... eu completei as lacunas. Ele ainda tem perguntas a fazer, e eu quero... esclarecer tudo antes de realmente deixar vocês se aproximarem.

– Já perguntou a ele? Sobre se juntar a nós? – Seth comentou, os olhos agitados – Alli disse que ele é um goleiro legal. Estamos loucos por um decente. Não que tenha algo errado com você, Renee. Mas esse humano de Neil tem a mente blindada. Destruiremos você e Matt se Andrew estivesse no nosso time.

– Ei! – matt ladrou, cruzando os braços – Ele é o humano de Neil! Obviamente ele irá para o nosso time! Vocês só deixam eu e Neil jogarmos sozinhos contra vocês!

– Porque são trapaceiros! E pelo o que sabemos do humano de Neil, ele adoraria antagonizar Neil. Certo? – Allison devolveu, e Neil estava atordoado ao ver todos eles debaterem aquela idiotice.