𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛

39三十路

Os pelos dos corpos dos agentes estavam em pé com tanta adrenalina que passava. Depois que Akami apareceu com aquele sorriso sádico à mostra, um lado nunca visto antes despertou em seus companheiros, um lado que não era mais humano, pois não existia mais compaixão, apenas o espírito de sobrevivência e a sede de sangue.

A Bomba foi acionada e os corpos dos “zumbis” viraram pó. Aquele andar já estava condenado.

Primeira etapa: Destruir a central de inteligência. — Concluída

O próximo passo seria mais perigoso, mas todos estavam dispostos a correr esse risco..

— Vocês estão bem? — Geto perguntou e a maioria acenou com a cabeça, menos Akito, o que fez sua irmã se preocupar. — Okay, vamos continuar.

Todos começaram a seguir para o próximo andar, com aquele silêncio que agonizava cada um deles.

— O que aconteceu? — Akami ainda encarava a irmã. — Por que você está assim?

Com toda aquela confusão, a ex-agente não teve tempo para contar quantos dos seus amigos haviam ali, na verdade,ela contou, mas só para ter certeza que sua irmã estava ali, depois que a viu, mal se importou com os outros.

— O Okkotsu morreu.— Não só sua irmã ouviu, como todos os outros que estavam ali, e como esperado, o semblante de todos mudou. — Não sabíamos que os agentes estavam naquele estado, eu só ouvi o disparo,não pude fazer muito.

Akami sentiu ódio, um ódio fervente do homem que era a causa de todo aquele inferno, e pôs essa tragédia na conta do Yoshinobu. Uma conta que ela cobraria mais tarde.

— Sinto muito. — Ela quis abraçar sua irmã, mas aquele não era o momento, então deixaria para depois. Depois que tudo aquilo tivesse acabado.

Akito não respondeu, apenas continuou seguindo todos, e focada na missão,mas havia algo no olhar dela que não parecia apenas "foco". 776 sabia que olhar era aquele, o olhar de sede de vingança e ódio puro.

— Não faça besteira,Akito.

— Eu sei me cuidar.

Essas foram suas últimas palavras.

Geto enfim tinha encontrado um local seguro, para que eles pudessem respirar um pouco e colocar as ideias em ordem.

— Puta que pariu! — Satoru respirou fundo, apoiando-se em seus joelhos. — Tô velho pra essas coisas.

— Certo gente, vamos continuar. — O moreno de cabelos compridos retomou a atenção. — O que sabemos até agora?

— Que todos os agentes viraram zumbis. Que armas fazem eles atacarem. — Mai respondeu.

— Descarte esse último ponto, com certeza nos próximos andares será diferente.

Akami encarava os dois, mas sempre com seu foco para sua irmã, que estava no canto da sala.

— O Yoshinobu pode configurá-los de outras maneiras. — Ela informou — Ele nunca faria algo que não pudesse modificar quando quisesse. Então é melhor andar armado de qualquer forma.

— Sim! — Geto concorda.

— É melhor escondemos nossos rostos? — O esbranquiçado sugere. — Talvez assim possamos atravessar sem causar conflito.

— Não causar conflito é quase impossível, nessa altura do campeonato .— Akito sorri.

— É, a Akito tem razão, não tem como evitar conflito agora.

— Só não podem morrer. — Akami brinca..

— Haha. Olha quem tá falando — A esverdeada rebate — Logo a blindada.