30°トライ

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Akami

Depois daquele momento pelo qual eu esperei tanto, o Sukuna vestiu sua calça e cobriu meu corpo com o blazer preto; me levando no colo até a toalha de piquenique que estava ali aberta no gramado.

Sorri ao ver tudo que ele havia preparado e o beijei novamente sentido a doçura dos seus lábios. Tão quentes e macios, não tem como parar.

Ele me colocou no chão e sentou-se ao meu lado, tirando aos poucos as comidas de dentro do cesto.

- Bolo de chocolate? - Digo, com um largo sorriso no rosto - Não acredito que você trouxe isso.

- Não acredita porquê? Foi a primeira coisa que comemos juntos. - Coloco o bolo ali e voltou a atenção para as outras comidas. - Creio eu, que trouxe tudo que você gosta, e claro.... - Puxou uma garrafa de vinho branco. - Sua bebida favorita.

Sorrio novamente.

- Você pensou em tudo mesmo,não é?

- Eu tive a ajudinha de algumas pessoas. Tudo para agradar você - Acariciou minha bochecha e então sem perceber, eu havia deitado em sua mão.

- Achei muito lindo o que você disse pra mim, lá em cima.

- O que exatamente?- perguntou-me, com a voz calma e suave.

- Que eu sou o seu lar. - Ergui meu rosto para olhá-lo nos olhos. - Nunca havia escutado isso de alguém. Eu me senti....importante.

- Você não se sentia assim? - sorri de lado - Para ninguém? Nem mesmo a sua irmã?

- A Akito? - ri - Tenho certeza que a Akito me odeia.

- Por quê pensa assim?

- Porque era o que eu faria se estivesse no lugar dela. - ele permaneceu em silêncio.
- Sempre coloquei a Akito sobre as minhas asas, nunca deixei que voasse para muito longe, como ela queria fazer. Só que ela era tão frágil... tão delicada e gentil. - ergo meu sorriso, ao lembrar. - Não queria que ela se machucasse.

As mãos do Sukuna tocam as minhas e seus olhos vermelhos me dão uma tranquilidade imensa.

- Desculpa por falar essas coisas durante o nosso encontro.

- Não, não. Pode falar sim. Estamos conversando sobre nossas vidas, é isso que se faz em um encontro.

- Mas eu não tenho muitas histórias divertidas para contar a você.

- E você acha que eu tenho? - sorrimos juntos. - Tenho uma tabela de todas as desgraças que já aconteceram na minha vida, se você quiser saber é só pedir.

- Não. - termino minha risada - não vamos atrapalhar esse momento. Daqui a pouco estamos os dois chorando aqui nesse jardim.

- É, aí vai ser sujeira,porque pode aumentar o rio com as nossas lágrimas. - Rimos mais uma vez e tocamos nossas testas.

- Amo o jeito que você me faz rir. - murmurou baixinho entre seus lábios.

- E eu amo sua risada. - beijou-me de maneira calma e sutil - Amo tudo em você, Docinho.

Respirei fundo e tentei dizer o mesmo, só que antes que eu falasse seus dedos tocaram meus lábios e ele se separou de mim.

- Não fale agora. - fiquei confusa - Não quero ouvir essas palavras porque eu as forcei sair. Se quer dizer que me ama, diga espontaneamente, isso me dará a certeza.

Meu mundo inteiro parou ao vê-lo sorrir depois daquele pedido. Não soube reagir igual quando ele se declarou para mim,lá em cima.

Todas essas palavras bonitas do Sukuna me deixam cada vez mais apaixonada. E eu não sei se vou aguentar conter todo esse amor dentro do meu corpo que nunca recebeu um afeto duradouro,antes.

𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛Where stories live. Discover now