𝐾𝑖𝑙𝑙 𝑚𝑒, 𝐿𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 - 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛

3°第

- O que aconteceu? - Mai e Maki abriram a cortina de onde eu estava.

Meu joelho estava deslocado, e os médicos estavam analisando para saber o que fariam para me darem alta ainda naquele dia.

- Ou, Ou! - Exclamei,para que elas se acalmassem - Relaxem, não foi nada demais.

As gêmeas me olharam fixamente e fizemos nossa troca de olhares que explicava tudo.

Pelo comportamento da Maki ela já tinha entendido, mas ainda estava em dúvida de uma coisa.

- Quem é ele? - apontou para o Yuji, que estava bebendo água no corredor.

- É um peguete meu, ele está aqui porque na hora que aconteceu ele estava presente.

- Vocês dois foram para um templo? - sorri maliciosamente depois da pergunta da Mai - Por Deus, Akemi..

- Bobagem.. - dei de ombros - Mas há alguma coisa nele que eu não tô conseguindo engolir.

As duas se entreolharam.

- Caralho, que mente poluída é essa? - Sorrimos juntas e a Maki falou:

- Tanto tempo só provando uma fruta, deve ter desacostumado com a outra.

- Eu fiquei em choque quando a vi acompanhada por um homem. Pensei que você tinha se assumido lésbica de vez.

Contrai os lábios como resposta.

- Isso não vem ao caso agora. - elas riram e eu continuei - Quero que investigue ele e seu passado.. - olhei nos olhos da Maki.

- Acha que ele é perigoso?

- Não sei... De vista ele parece inofensivo, mas vou confiar em meus instintos que estão me tirando do sério..

- Você, e seus "instintos" - Maki diz, e sorri debochando da minha fala. - Pode deixar eu dou uma olhada nele.

- E quando você pode sair daqui? - A mais nova pergunta.

- Quando os médicos voltarem.

Em alguns segundos uma enfermeira aparece e logo atrás o Yuji também.

- Bom, Yumi,não é? - ela pergunta olhando a ficha. - Parece que seu joelho está descolado, precisamos colocá-lo no lugar.

- Vai precisar de cirurgia? - o rosado pergunta, com um ar de preocupação.

- Não será necessário. - digo. Estico a perna na cama e seguro no osso do meu joelho empurrando-o para o lugar.

- N-NÃO! - a enfermeira grita,mas já é tarde demais,meu joelho já foi consertado. - Você não podia fazer isso!

Não respondi seu sermão,apenas me pus de pé e dei algumas batidinhas no joelho novamente.

- Tá de boa - Sorri e as gêmeas também.
- Posso ir, não é?

- E-Eu acho que sim.. - Ela e o Itadori estavam boquiabertos e desacreditados no que tinham acabado de presenciar.

- Ótimo. - me virei para a esverdeada de óculos - Você trouxe minha moto?

- Sim. - chacoalhou as chaves e pôs em minha mão -Não faz nenhuma besteira dessa vez, hein..

- Relaxa. - ri

O Yuji ainda me olhava surpreso e com um leve brilho de admiração, o que me deixou um pouco bobinha por ele.

- V-Você é muito maluca! - ele diz, sorrindo lindamente.

- Você não viu nada, gatinho - me aproximei dele e depositei um beijo em sua bochecha. - Posso te ligar depois?

- Não.. - O olhei, confusa - Você quebrou meu celular no meio, esqueceu?