Maite
Eu estava completamente chocada com a notícia de que Clara estava grávida, ela sempre se cuidou muito para que isso não acontecesse, ela estava desesperada e eu não sabia oque fazer.
Quando estavamos descendo para o estacionamento, Jean me liga e eu peço para Clara ir na frente, que logo eu chegava lá.
Maite: fala.
Jean: ja saíram do hospital?
Maite: estamos saindo agora, ouve um imprevisto.
Jean: com oque? A viagem?
Maite: não, é outra coisa, talvez a Clara te explique depois.
Jean: oque aconteceu, Maite?
Maite: preciso desligar, em menos de 1 hora chegamos ai.
Desligo o telefone antes que Jean me perguntasse mais alguma coisa, estava nervosa e com certeza se ele ficasse insistindo no assunto, eu ia acabar falando.
Desso para o estacionamento do hospital, e quando estou chegando perto do carro não vejo Clara lá, a procuro um pouco pelo estacionamento mas não havia sinal nenhum dela. Pego o meu celular e ligo para ela, fica chamando diversas vezes mas ela não atende, começo a ficar preocupada, ela não iria embora sem me avisar.
Quando estou entrando dentro do carro, piso em algo macio, e quando olho para o chão, vejo o casaco da Clara. Minha intuição começa a me dizer que tem algo de errado, entro no carro e dirijo para a casa da Clara. Coloco o celular no suporte do carro e ligo para Jean.
Maite: Jean.
Jean: oque foi?
Maite: a Clara sumiu.
Jean: sumiu? Como assim? Ela não estava com você?
Maite: estava, mas quando você ligou eu pedi que ela descesse primeiro que eu ja ia, mas quando eu cheguei no estacionamento ela não estava lá, só tinha o casaco dela no chão.
Jean: puta que pariu, Maite. E agora?
Maite: não sei, sinto que algo de ruim aconteceu.
Me da vontade de chorar, minha voz começa a embargar e o desespero aumenta.
Jean: calma Maite, para onde você esta indo agora?
Maite: para a casa dela, preciso avisar a Melinda.
Jean: ok, eu vou ir pra lá também.
Maite: ta bom.
Desligo o telefone, e acelero o mais rápido possível para chegar logo.
Chego em frente a casa dela, e quando entro procuro Melinda pela casa, a encontro em seu quarto dormindo.
Maite: Melinda.
Ela acorda e me olha sem entender oque esta acontecendo.
Melinda: Maite, oque houve?
Maite: a Clara sumiu.
Ela levanta da cama assustada e chega perto de mim.
Melinda: como assim? Ela não estava no hospital?
Maite: sim, mas quando ela desceu para o estacionamento eu fiquei falando com o Jean no telefone, e quando eu desci ela não estava em lugar nenhum.
Ela me olha preocupada, e quando olha para a minha mão, pergunta.
Melinda: esse casaco não é da Clara?
Maite: sim, quando eu cheguei lá só tinha o casaco.
Melinda: meu deus, meu deus.
Melinda começa a se desesperar, ela pega o telefone e digita o número de alguém, o coloca no ouvido e em poucos segundos a pessoa atende.
Melinda: Caique, a Clara sumiu.
Não consigo ouvir oque Caique fala do outro lado da linha, me sento na cadeira que tem no quarto e começo a repassar todo o nosso caminho e nossas conversas, para ver se me lembrava de algo que ajudasse a encontrar.
A única coisa que me lembro é da gravidez da Clara, mas ela não seria capaz de ir para uma clínica de aborto sem avisar ninguém, ou pelo menos me avisar já que eu era a única que sabia.
Melinda: vamos.
Maite: pra onde?
Melinda: na delegacia que Caique trabalha, vamos fazer um B.O.
Sigo Melinda até a garagem de sua casa, entramos no seu carro e ela acelera em direção a delegacia, quando chegamos lá, Melinda presta queixa e depois de alguns minutos esperando eu sou chamada para prestar depoimento, conto tudo que aconteceu para um investigador, menos sobre o plano de fuga da Clara.
Quando termino, é a vez de Melinda prestar depoimento, vou até o bebedouro e pego um pouco de água para tentar me acalmar.
Caique: você contou tudo que aconteceu, Maite?
Maite: sim.
Caique: tudo mesmo?
Ele me olha desconfiado, não sei se desconfia de algo que Clara e eu possa fazer, ou se desconfia de eu ter contato que ele bateu na Clara.
Maite: se esta preocupado de eu ter contato que você bateu nela, pode ficar tranquilo.
Caique: que bom.
Como pode ser tão nojento, mesmo com a "namorada" desaparecida ele só se preocupada com a própria pele.
Jean me liga novamente, e lembro que não avisei a ele que viria para a delegacia.
Jean: cadê você? Toquei a campanhia e não tem ninguém.
Maite: esqueci de avisar, eu e a Melinda estamos na delegacia, acho melhor você não vim.
Jean: por que?
Maite: por que estamos na que o Caique trabalha.
Jean: porra, Maite.
Maite: a culpa não é minha.
Jean: tudo bem, qualquer coisa me avisa, não me deixe fora de nada.
Maite: ta bom.
Termino de falar com ele, e vejo a Melinda saindo da sala de depoimento.
Melinda: eles vão abrir uma investigação.
Maite: que bom, eles vão achar ela logo.
Melinda: espero que sim.
A abraço e ficamos assim por um tempo.
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Amor Proibido
FanfictionClara é uma jovem adulta que está dividida entre dois homens muito bonitos, um é seu melhor amigo de infância no qual as coisas foi para um caminho além da amizade, o outro, um homem com quem seu falecido pai gostaria que ela se casasse. Mas o amor...