capítulo 25

54 12 0
                                    

                     1 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠

Clara

Já havia se passado 1 semana desde o ocorrido com o Caique, amanhã vou no hospital tirar a tala. Estava no meu quarto fazendo as malas, Maite ja havia comprado a passagem para Italia, vou fugir depois que eu sair do hospital, esta sendo difícil ter que deixar minha mãe aqui sozinha sem saber de nada.

Maite entra no meu quarto, com um prato de lasanha na mão.

Maite: a lasanha da sua mãe é muito boa.

Ela fala, colocando um pedaço da lasanha na boca.

Clara: nem me fale, só de lembrar que vou ficar sem comer as comidas dela, da vontade de chorar.

Maite para de comer, e coloca o prato em cima da penteadeira.

Maite: não fique assim amiga, é para o seu bem. Eu também vou morrer de saudades de você.

Ela me abraça carinhosamente.

Clara: eu te amo, garota.

Maite: eu também te amo, gostosa.

Voltamos a arrumar as minhas malas, algumas vezes nos distraímos com algumas coisas que eu encontro no meu quarda-roupa.

Caique: quanta coisa em, Clara.

Caique entra no quarto sem bater na porta, ele vem até mim e me da um beijo, ele agia como se nada tivesse acontecido, ele fazia parecer que éramos um casal normal.

Maite: achei que a porta servia para bater.

Caique: cala boca.

Maite e Caique estão que nem cão e gato, sinto que se Maite tivesse uma arma ela já teria o matado a muito tempo.

Maite: nem meu pai me manda calar a boca, quem dirá você que não é merda nenhuma.

Caique: você esta muito soltinha não é, Maite.

Maite: sempre fui, e ninguém NUNCA vai me prender de nada.

Clara: chega vocês dois.

Caique esta puto da vida, aposto que estava com vontade de fazer com Maite o mesmo que fez comigo.

Caique: termine de arrumar suas coisas, vamos ir pra casa nova hoje.

Eu olho para ele assustada, ele não pode me levar hoje.

Clara: combinamos que eu só ia depois que tirasse a tala.

Caique: você já tira amanhã, não faz diferença alguma, pedimos pizza hoje.

Clara: se não faz diferença nenhuma, eu vou amanhã.

Caique: você vai hoje.

Fico sem saida, nada do que eu fale vai impedir ele de me levar hoje.

Maite: ela não vai hoje.

Caique: como é?

Maite: é... Ela e a Melinda combinaram de fazer algo especial hoje, já que ela vai embora amanhã. E ela não vai gostar nada de saber que você quer levar a Clara hoje.

Caique: é verdade isso?

Ele me olha com dúvida, e eu confirmo a história de Maite.

Clara: sim, eu e minha mãe vamos pedir lanches e fazer algumas coisas.

Ele desconfia da nossa mentira, mas por fim acaba aceitando.

Caique: ok, então eu vou embora. Amanhã depois que eu sair do trabalho eu venho te buscar.

Clara: ta bom.

Antes dele sair ele segura no meu queixo e olha no fundo dos meus olhos.

Caique: não tente me enganar, Clara. Você não irar gostar das consequências.

Caique sai, deixando eu e Maite sozinhas no quarto.

Maite: eu ainda mato esse filho da puta.

Clara: será que é mesmo uma boa ideia, Maite?

Maite: não vai amarelar agora, Clara. É uma ótima ideia e você vai ir sim.

Quando termino de arrumar as malas, eu desso com Maite e me despeço dela.

Maite: até amanhã na faculdade.

Clara: até.

Fecho a porta e fico com os meus pensamentos, será mesmo que eu devo fazer isso?

Melinda: oque foi filha? Esta parecendo uma estátua.

Clara: nada mãe.

Sentamos no sofá e minha mãe liga a tv.

Clara: mãe...

Melinda: pode falar, filha.

Clara: eu quero que a senhora saiba, que independente do que acontecer, eu sempre vou te amar e nunca vou te esquecer.

Melinda: eu também filha, mas oque esta acontecendo? Até parece que você vai embora para sempre.

Clara: nunca... Isso nunca.

Abraço ela com toda a minha força, meu coração estava apertado, não queria deixar ela aqui, mas também não posso falar nada para ela, pelo menos não agora.

Melinda: que tal assistimos um filme, tomando sorvete?

Clara: ótima ideia.

Vou pegar o sorvete na geladeira, e quando abro o congelador e vem o cheiro de carne congelada no meu nariz, me da vontade de vomitar.

Coloco a mão na boca, mas em poucos segundos a vontade de vomitar vai embora, pego o sorvete e volto para a sala, minha mãe coloca um filme de romance e ficamos assistindo até tarde da noite.

Amor Proibido Onde as histórias ganham vida. Descobre agora