capítulo 24

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                           Clara

Quando eu e Maite saímos da casa de Jean, passamos em sua casa e ficamos assistindo filme e conversando, ela está com o pé no chão de que eu preciso fugir, e realmente percebi que preciso, se não ele vai me matar.

Terminamos de assistir o filme, e então Maite me leva até minha casa, ja passava das 21:00 da noite e acabei perdendo o horário de tomar o remédio, quando chegamos em frente a minha casa eu me despeço de Maite.

Maite: vai amanhã para a faculdade?

Clara: sim, tenho prova, não quero perder.

Maite: tudo bem, amanhã eu passo aqui e te busco.

Clara: ta bom.

Dou um abraço nela e saio do carro, vejo que o carro do Caique esta estacionado bem em frente a minha casa, meu coração acelera e o medo começa a invadir meu corpo. Nunca tive medo de Caique, mas agora é como se ele fosse o monstro que eu achava que tinha embaixo da minha cama e morria de medo quando era pequena.

Entro em casa e vejo minha mãe sentada mexendo no celular.

Clara: oie mãezinha.

Sento ao seu lado e apoio minha cabeça em seu ombro, ela desliga o celular e me da um beijo na cabeça.

Melinda: a essa hora filha, você perdeu o horário do seu remédio.

Clara: eu sei, desculpa.

Melinda: ve se amanhã toma tudo certinho.

Clara: ta bom, com quem você estava falando?

Melinda: ninguém de importante.

Olho para ela desconfiada, parecia estar me escondendo alguma coisa.

Clara: mãe, não minta pra mim.

Melinda: não é ninguém de importante filha, só um amigo da advocacia.

Clara: amigo, sei.

Ela da um sorriso, e vejo que depois de 3 anos, essa é a primeira vez que a vejo feliz por estar conversando com algum homem, ela merece ser feliz.

Clara: esta gostando dele?

Melinda: um pouquinho.

Clara: eu fico tão feliz por você mãe, finalmente voltado pra pista.

Melinda: não fale assim, nunca gostei de ficar procurando namorados, ainda mais depois que o seu pai morreu.

Clara: mas você tem que ser feliz, encontrar alguem que te faça se sentir bem e amada.

Melinda: eu ja tenho, você.

Clara: a senhora sabe que não estou falando no sentido da família.

Melinda: eu sei, só estou brincando.

Clara: mas cuidado em, não se apaixone por qualquer um.

Melinda: não sou uma adolescente que precisa de conselhos, filha.

Clara: eu sei, mas conselhos nunca são demais.

Rimos e minha mãe se levanta.

Melinda: vou tomar um banho, Caique esta no quarto esperando você.

Meu animo some na hora, quando escuto seu nome.

Clara: eu sei, vi o carro dele na entrada, vou subir lá.

Melinda: ta bom, meu amor.

Minha mãe vai para o banheiro e eu subo para o meu quarto, quando abro a porta vejo Caique deitado na cama dormindo, a fecho cuidadosamente para não acorda-lo, passo pela cama indo em direção ao banheiro.

Amor Proibido Where stories live. Discover now