𝐬𝐞𝐦 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧ç𝐚𝐬.

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(No dia seguinte)

O caos estava espalhado por entre os membros da Toman. No dia anterior, iriam se encontrar com membros de uma tal de Scorpions. Eles haviam entrado em contato com a Toman, falando sobre acordos de território e etc.

Os 8 capitães, representando cada um a sua divisão, ao chegar no local combinado onde iriam se encontrar com a Scorpions, viram apenas um homem sentado num caixote, no meio do galpão abandonado onde iriam se encontrar.

O homem fumava um cigarro, e o apagou ao ver os garotos entrarem. Um sorriso se espalhou em seu rosto ao perceber a confusão no olhar dos capitães da Toman.

- Estamos aqui. - Mikey toma a frente - Onde estão o resto do seu pessoal?

O cara solta uma risada:
- Meu pessoal? Só eu já serve. - Sua voz era grave, e apesar do galpão ser cheio de buracos, sua voz ecoou pelo lugar.

- Mas vamos logo ao que interessa. Vocês tem uma briga, um Derby, eu diria. No dia 7, daqui á... 3 dias. E nós vamos com vocês, contra a Black Dragons. Mas vocês não vão precisar gastar muita energia, não, vão ficar lutando só contra os membros mais fracos. Os capitães, a vice comandante e o Comandante da Black Dragons vocês vão deixar com a Scorpions. O que eu quero dizer é que -

- Tá de brincadeira? - Mikey solta uma risada, debochada e cansada - Cê tá achando que a gente vai concordar com isso aí?? Ha... Primeiramente, quem é você?? - Mikey sentia até uma pontada de frustração.- Aliás, quem você pensa que é?!

O homem que até então estava sentado, se pôs em pé.

- Ah ... Ha, concordar? - Ele dá mais uma risada curta - Eu não dei essa opção pra vocês.

Ele estala os dedos, e num instante, alguns, não, muitos membros da Scorpions começam a aparecer por todos os lados do galpão. Já tinham cercado a área inteira, aliás.

(...)

Os garotos tentaram relutar, e até conseguiram, mas não foi o bastante. Agora que já se passaram algumas horas desde essa "reunião", eles estavam surrados e machucados, com dois capitães importantes faltando. A ameaça feita a eles também os atordoava:
"Vocês lutam com a gente e nós devolvemos os seus queridinhos.
Ah, e se vocês se meterem no que não foram chamados ou pensar em fazer algo além do plano, nem pensem em ver seus dois capitães tão cedo."

Mikey e os capitães que sobraram estavam no templo Musahi, o lugar em que há anos atrás, fundaram a Toman.

Estavam tentando pensar em algo, mas nada nem nenhuma ideia surgia, deixando eles sem nenhuma outra opção a não ser aceitar o que lhes foi imposto e lutar, covardemente em número maior, contra a Black Dragons.

O silêncio no ar incomodava, e apesar do vento que batia no alto do monte em que se localizava o templo, esse silêncio pairava e se misturava com a raiva e a indignação de não ter outra saída, deixando seus corpos quentes.

- Não temos saída. - Kisaki, capitão da 7° divisão, falou enfim, vencido.

Kisaki já havia se mostrado muitas vezes ser a força lógica da Toman, mas nem ele estava achando algum tipo de saída.

- E se nós contassemos pra Black Dragons? Poderíamos criar um plano com eles, e daí - Mitsuya começa a tentar falar

- Quase zero as chances de isso dar certo. - Kisaki interrompe - Se eles estão, por algum motivo, nesse nível de atrito com a Black Dragons, devem estar de olho em cada passo que eles dão também. Não conseguiríamos entrar no território deles. E pelo mesmo motivo de não conhecer o território, também não podemos simplesmente começar a procurar pelos nossos capitães em território desconhecido e inimigo. E além do mais, disseram que se fizéssemos algo além do que eles disseram, não iriam devolve-los.

Kisaki sentia uma leve pontada de culpa, até porque, se ele tivesse pesquisado mais sobre a Scorpions e sobre o que eles faziam, não teriam nem sonhado com o nome Scorpions, muito menos pisado dentro daquele galpão e tido seus capitães capturados.

Estão todos cansados, sem esperanças. E Mikey, por ser o comandante da gangue se sente mais frustrado que todos ali. Ele se corroía por dentro, mas sua aparência por fora estava mais inabalável que nunca, como um comandante deveria estar, pensava ele. Ser o pilar da gangue quando tudo está desmoronando. Ele olhava pro céu estrelado e tentava se acalmar, respirando, e inspirando.

A atmosfera pesava, e os pensamentos deles sobre o que fazer pararam ao ouvirem sons de passos. Por ser um lugar amplo, não conseguiam identificar bem de onde vinha os sons, mas eles estavam em alerta:
- Quem tá aí ?! - Baji grita aos ares, se levantando.

Logo, uma figura surge subindo as escadas.

E sinceramente, você estava sedentária. Subir todo um lance de escadas do que parecia ter 20 metros te deixava suada e ofegante. Mas como você estava de máscara, esperava que ninguém pudesse ver como você estava aparentemente cansada.

Mas mesmo assim, você manteve a postura autoritária, e se aproximou deles, ficando a cerca de um metro de distância.

(...)

- Quem é você ?

(...)







bisous,em!

𝐁𝐈𝐑𝐃 𝐒𝐄𝐓 𝐅𝐑𝐄𝐄 - 𝐓𝐎𝐊𝐘𝐎 𝐑𝐄𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄𝐑𝐒 Where stories live. Discover now