Capítulo 17 (+18)

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Um largo sorriso se espalhou por seu rosto, fazendo com que sua covinha ficasse ainda mais funda na bochecha:

Ucker: Vem pra casa comigo — ele disse, me envolvendo em seus braços. Ergui as sobrancelhas na hora.

Dul: Você disse tudo aquilo só pra me levar pra cama? Eu devo ter causado uma impressão e tanto!

Ucker: A única coisa que consigo pensar agora é em ter você em meus braços a noite toda.

Dul: Vamos — falei.

Apesar da velocidade excessiva e dos atalhos, a viagem até o apartamento dele parecia sem fim. Quando finalmente chegamos, ele me carregou escada acima. Fiquei dando risadinhas com os lábios encostados nos dele, enquanto ele tentava destrancar a porta. Quando ele me pôs de pé e fechou a porta, soltou um longo suspiro de alívio.

Christopher me puxou pela mão, passando por seu primo, que ainda estava chocado, e bateu a porta do quarto atrás de nós, envolvendo-me em seus braços e me beijando sem hesitar, como se tivéssemos feito isso um milhão de vezes antes. Tirei sua camiseta e ele tirou minha jaqueta, deslizando-a pelos meus ombros. Só parei de beijá-lo para tirar o suéter e a regata, depois me joguei em seus braços de novo. Tiramos o restante da roupa um do outro, e em poucos segundos ele me deitou no colchão. Estiquei o braço para abrir a gaveta do criado-mudo e mergulhei a mão ali dentro, buscando por qualquer coisa que estalasse:

Ucker: Merda — disse ele, arfando e frustrado. — Eu joguei fora.

Dul: O quê? Todas? — falei, sem fôlego.

Ucker: Achei que você não... Se eu não estivesse com você, não ia precisar delas. 

Dul: Você está de brincadeira! — falei, me recostando na cabeceira da cama. A testa dele encostou em meu peito.

Ucker: Eu não podia ter certeza de nada quando se tratava de você.

Dul: Você nunca transou com ninguém sem camisinha?

Ucker: Nunca. — Olhei ao redor por um instante, perdida em pensamentos. Ele riu por causa da expressão em meu rosto. — O que você está fazendo?

Dul: Shhh, estou contando. — Chris ficou me observando por um momento, depois se inclinou para beijar meu pescoço. — Não consigo me concentrar com você fazendo isso... — suspirei. — Vinte e cinco e dois dias — falei, sem fôlego.

Ucker: De que diabos você está falando?

Dul: Estamos seguros — falei, deslizando para ficar bem debaixo dele. Ele pressionou o peito contra o meu e me beijou com ternura.

Ucker: Tem certeza? — Deslizei as mãos pelos ombros dele até seus quadris e o puxei de encontro a mim. Ele fechou os olhos e soltou um gemido longo e profundo. — Ai, meu Deus — ele falou baixinho, então me penetrou de novo, com outro murmúrio. — Nossa, que sensação incrível.

Dul: É diferente?

Ucker: É diferente com você de qualquer forma, mas... — ele inspirou fundo e ficou tenso de novo, fechando os olhos por um instante. — Eu nunca mais vou ser o mesmo depois disso. — Seus lábios buscaram cada centímetro do meu pescoço, e, quando ele achou o caminho até minha boca, afundei a ponta dos dedos nos músculos de seus ombros, me perdendo na intensidade do beijo. Chris levou minhas mãos acima da cabeça e entrelaçou seus dedos nos meus, apertando minhas mãos a cada investida. Seus movimentos se tornaram um pouco mais brutos e enfiei as unhas em suas mãos. Meu ventre se tencionava com uma força impressionante. Soltei um grito, mordendo o lábio e cerrando os olhos com força. — Dulce...— ele sussurrou, parecendo em conflito — eu preciso... eu preciso...

Verano PeligrosoOnde histórias criam vida. Descubra agora