Capítulo 13

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Meu queixo caiu quando um grande par de olhos negros se ergueu para mim:

Dul: Um cachorrinho? — falei num gritinho agudo, enfiando a mão dentro da caixa. Ergui o filhotinho peludo e escuro até perto do rosto e ele lambeu minha boca. Chris tinha um sorriso iluminado no rosto, triunfante.

Ucker: Gostou?

Dul: Se gostei? Amei! Você me deu um cachorrinho!

Ucker: É um cairn terrier. Precisei dirigir durante três horas para pegá-lo na quinta-feira depois da aula.

Dul: Ele rebola — dei risada.

Ucker: Toda garota do Kansas precisa de um Totó — disse ele, ajudando-me a pôr a bolinha minúscula e peluda no colo.

Dul: Ele realmente tem cara de Totó e esse vai ser o nome dele — falei, franzindo o nariz para o cachorrinho, que não parava de se contorcer.

Ucker: Você pode deixá-lo aqui. Eu cuido dele quando você voltar para o Morgan. — Sua boca formou um meio sorriso. — Assim posso ter certeza que você vai vir aqui quando seu mês acabar.

Dul: Eu viria de qualquer forma, Chris.

Ucker: Eu faria qualquer coisa por esse sorriso no seu rosto.

Dul: Acho que você precisa de um cochilo, Totó. Sim, precisa sim — arrulhei para o cãozinho. Chris assentiu, me puxou para o colo dele e se levantou.

Ucker: Então vem. — Ele me carregou até o quarto, puxou as cobertas e me colocou no colchão. Esticando-se por cima de mim, fechou as cortinas e caiu no próprio travesseiro.

Dul: Obrigada por ficar comigo na noite passada — falei, acariciando os pelos macios do Totó. — Você não precisava dormir no chão do banheiro.

Ucker: A noite passada foi uma das melhores da minha vida. — Eu me virei para ver a expressão dele. Quando vi que estava falando sério, lancei-lhe um olhar dúbio.

Dul: Dormir entre a privada e a banheira no chão frio com uma imbecil vomitando foi uma de suas melhores noites? Isso é triste, Chris.

Ucker: Não, te fazer companhia quando você estava mal e ter você dormindo no meu colo foi uma das minhas melhores noites. Não foi confortável, não dormi merda nenhuma, mas passei seu aniversário de dezenove anos com você. E você é bem meiga quando está bêbada.

Dul: Tenho certeza que eu estava muito charmosa vomitando. — Ele me puxou para perto.

Ucker: Você é a única mulher que conheço que continua linda mesmo com a cabeça dentro da privada. Acho que isso diz algo sobre você.

Dul: Obrigada, Chris. Não vou fazer você bancar minha babá de novo.

Ucker: Não tem problema. Ninguém segura seus cabelos para trás como eu. — Dei uma risadinha e fechei os olhos, me deixando afundar na escuridão.

...

Cheguei ofegante à saia de aula e fui me sentar Assim que a adrenalina se dissipou, o peso de meu coma pós-aniversário se assentou no corpo. Sid nos encontrou na porta. Notei na hora que havia algo errado:

Sid: Eu estava tentando te encontrar... antes de você... entrar aqui — se ele, meio sem fôlego ainda.

Lua: O que está acontecendo?

Sid: Está rolando um boato. Todo mundo dizendo que o Christopher levou a Dul pra casa e... Os detalhes variam, mas a coisa é bem ruim.

Dul: O quê? Você está falando sério? — Lua revirou os olhos.

Verano PeligrosoWhere stories live. Discover now