Capítulo 1: Despertar dos Malditos

40 1 0
                                    

Em 2030, uma cidade antes vibrante e cheia de vida agora está mergulhada em monotonia e desânimo. As ruas outrora movimentadas e coloridas perderam seu brilho, substituídas por edifícios desbotados e uma atmosfera opressora.

A população, desiludida e desencantada, vive uma rotina cinzenta, lutando para encontrar esperança e emoção em um mundo estagnado. A tecnologia, que antes prometia um futuro brilhante, agora é apenas um lembrete constante do que foi perdido.

 As ruas vazias e os espaços públicos abandonados ecoam a tristeza de uma cidade sem alma, onde a criatividade e a imaginação foram sufocadas pela falta de inspiração. No entanto, mesmo nesse cenário desolador, alguns indivíduos resistem, buscando reavivar a chama da vida e trazer de volta a cor a uma cidade que se perdeu em meio à monotonia.

A noite caía sobre a cidade quando Emma, uma professora em L.A, uma mulher de aparência fria e olhos marejados, foi algemada e conduzida para dentro do carro da polícia. A acusação de assassinar seu marido pairava sobre ela, pesando em sua consciência e envolvendo-a em um turbilhão de emoções contraditórias.

Sentada no banco traseiro, Emma lançou um olhar fugaz ao policial que a acompanhava. Seus olhos traziam um misto de tristeza e incerteza, enquanto sua mente estava cheia de pensamentos confusos. O policial, um homem de meia-idade com um semblante sério, sentou-se ao volante e deu partida no carro.

Um silêncio desconfortável se instalou dentro do veículo, amplificando o peso do momento. Emma, buscando um breve alívio do silêncio opressor, decidiu quebrar o gelo. Com a voz trêmula, ela iniciou uma conversa hesitante.

"Policial, eu... Eu sei que você está apenas fazendo o seu trabalho, mas eu preciso que você entenda que foi um acidente. Eu nunca tive a intenção de... de machucar meu marido", desabafou ela, sua voz embargada.

O policial lançou um olhar rápido para Emmal antes de voltar sua atenção para a estrada. Seu semblante endurecido indicava uma mistura de empatia e desconfiança. Ele falou com calma, mas com uma firmeza inerente em sua voz.

"Eu entendo que você esteja passando por um momento difícil, mas as evidências sugerem algo diferente. Vamos deixar que o sistema judiciário decida o que aconteceu", respondeu ele, mantendo sua postura profissional.

Policial- Bem, eu acho que você não fez isso de propósito.

Emma- Por que diz isso?

Policial- Você sabe, já levei um monte de mulheres para essa prisão. Já perdi as contas. É sempre a mesma desculpa "Entenda que foi só um acidente"

Emma- E oque você diz?

Policial- Eu digo, Bem, eu acho que você não fez isso de propósito.

Policial- Eu dei uma olhada no seu caso, você é uma camarada de L.A e tudo mais.

Emma- O que você acha?

Policial- Estou feliz que escolhi o lado da lei e não da ordem. Um julgamento grande e bagunçado como esse. Mesmo que você fosse inocente, um monte de acontecimentos nunca poderão ser desfeitos.

Rádio: Esteja avisado sobre a equipe médica na rota de Harstfield, vários 10's e 20's estão chegando.

Policial- Tenho um sobrinho em L.A, você leciona há quanto tempo?

Emma- Indo para meu sétimo ano.

Policial- Você conheceu seu esposo em Athens? 

Enquanto o policial questionava Emma, ela desviou o olhar para a janela ao redor por um breve momento e, em seguida, voltou sua atenção para o assunto em questão. Não ficou claro o motivo pelo qual Emma olhou para a janela, mas talvez tenha sido uma distração momentânea ou algo que chamou sua atenção brevemente. Independentemente disso, ela rapidamente voltou sua concentração para responder às perguntas do policial.

Policial- Você quer saber oque penso disso?

Emma- Eu tenho escolha?

Após Emma responder a outra pergunta do policial, ele parecia ter sido pego de surpresa e ficou sem resposta por um momento. Não ficou claro se o policial estava despreparado para a resposta de Emma ou se ele simplesmente não tinha mais perguntas para fazer.

O policial com raiva e com argumentos bem argumentados respondeu Emma: 

-Eu estava levando um cara uma vez, ele foi o pior de todos. Ele não parava de falar que ele não tinha feito nada.

Ele já era um coroa. Alto, olhos calmos atrás de óculos desses de gente inteligentes, e ele ficava apenas lamentando, dizendo que não tinha sido ele. Chorando e limpando o nariz, exatamente onde você está sentada agora.

Então depois de um tempo, ele começou a chutar o banco de trás, igualzinho um bebê chorão em um ônibus de viagem. E daí pedi para ele parar, pois esse carro é propriedade do governo, caso ele não parasse, seria forçado.

Então ele para, e depois de esgotar todas suas opções, ele começa a gritar por sua mãe, "Mamãe, isso é tudo mentira! Não fui eu!"

Emma- Então ele fez isso é?

Policial- Eles pegaram o filho da mãe em flagrante! esfaqueando sua esposa, cortando ela quando os policiais entraram pela porta! Ele sentou no meu carro gritando a sangue frio que não foi ele! 

Enquanto Emma e o policial estavam em meio à conversa, uma distração momentânea fez com que eles colidissem com um zumbi que estava na rua. Em uma tentativa de desviar o carro, o policial manobrou, mas infelizmente acabaram saindo da pista e caindo. 

AAAAAAAAAAAAARGHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

"Pandemic Z: O Legado dos Malditos"Where stories live. Discover now