032. 𝙛𝙧𝙚𝙣𝙠𝙞𝙚 𝙙𝙚 𝙟𝙤𝙣𝙜 ᵇᵃʳᶜᵉˡᵒⁿᵃ

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Ter um ex idiota já era ruim. Mas ter um ex maravilhosamente incrível era ainda pior.

Frenkie era uma mistura magnifica de um homem com a beleza de um anjo, além de também agir como um. Era carinhoso, sensível, prestativo, gentil, fascinante, inteligente, absurdamente alegre e fez de tudo para que nosso relacionando desse certo. Eu também tentei, mas a minha família não apoiava muito nosso namoro, eu estava em outro país e a distância atrapalhava, também existia o fardo dos estudos.

Prometemos que se as coisas dessem certo no futuro, poderíamos nos reencontrar e talvez tentar novamente. E lá estava eu no estádio do Espanyol vendo o Barcelona concretizar seu título na La Liga. Gritei tanto que perdi a voz, havia sido um jogo magnífico, cheio de emoção e muito envolvente.

Eu só tinha olhos para ele, correndo atrás da bola, jogando com a habilidade excepcional que só ele tinha, obrigando milhares de pessoas a gritarem seu nome. Frenkie não sabia que eu estava ali e de acordo com o Koundé eu teria suporte para lhe fazer uma surpresa.

Certifiquei-me de que ele não estava em nenhum relacionamento amoroso antes de me arriscar e agradeci a cada um dos rapazes que me ajudaram, eles se empenharam para que De Jong não soubesse de nada. Pedri parecia o mais ansioso para que o reencontro ocorresse, me encheu de mensagens a manhã inteira e me atualizou sobre o cronograma da equipe.

Então o jogo acabou, eles ergueram a taça, comemoraram em campo e enquanto eu andava em direção ao centro do campo me senti bem pequena meio de tantas pessoas enormes. Lewandowski me abraçou rapidamente e apontou para o lugar onde o loiro estava, eu agradeci e acenei para Koundé do outro lado do campo.

Estava nervosa, sentia como se aquele fosse o maior momento da minha vida e tinha tanto medo de não ser aquilo que ele queria.

Pensei nele por todo aquele tempo, acompanhei seus jogos, comprei suas camisas, recordava praticamente todos os dias de como éramos felizes, sonhava acordada com o momento em que finalmente olharia nos seus olhos e diria que ainda o amava.

Depois de tantos sorrisos, depois dos choros, da diversão e das brigas bobas, não era possível que o que vivemos havia ficado no passado. Ele não poderia ter esquecido de mim.

Ou poderia.

Eu paralisei, perdi a capacidade de me mover quando o vi a cerca de seis metros de mim. De repente me veio à tona a possibilidade daquilo ser uma loucura e de que talvez eu estivesse cometendo um enorme erro, deveria ter pensado melhor antes de seguir meus instintos malucos.

Mas sentia tanta saudade dele. Minha vida sem ele era completamente sem graça e só de imaginar estar no mesmo lugar que ele meu coração já palpitava.

O coitado quase parou quando Frenkie me olhou. Eu fiquei sem reação, enquanto ele abriu sua boca levemente e coçou seus olhos para ter a certeza de que não estava alucinando. Eu amava aquele seu jeitinho, era tão fofo e lindo.

Ele veio correndo em minha direção, abriu um sorriso imenso no meio do caminhada e soltou uma gargalhada tão alta que eu ouvi mesmo de longe. Fui abraçada com força e tirada do chão, Frenkie era alto e forte, então fez tudo com muita facilidade.

— Eu não acredito!— murmurou ao me colocar de volta ao chão. Parecia tão feliz e mal continha seu sorriso.— Você está aqui!

— É, eu estou.— respondi quase sem ar.

Ele precisou de um certo tempo para raciocinar, me olhou no fundo dos olhos e tocou minha mão. Estar tão perto dele me deixava desnorteada, sem saber o que fazer e sentindo que éramos o centro de tudo. Só o que estava acontecendo entre nós importava, o mundo a nossa volta era completamente esquecido.

𝙋𝙇𝘼𝙔𝙀𝙍𝙎 2023 • 𝙎𝙃𝙊𝙍𝙏 𝙄𝙈𝘼𝙂𝙄𝙉𝙀𝙎 Où les histoires vivent. Découvrez maintenant