A Hate Game (AonungxNeteyam) human

*HARD DAY*

PESSOAL... MIL DESCULPAS PELA DEMORA

ESTAVA MUITO AGARRADA COM A FACULDADE, MUITO MESMO, TANTO QUE FIQUEI MAIS DE 2 SEMANAS SEM POSTAR.

MAS AGORA ACABOU ESSA PALHAÇADA KKKKKKKKKK

ESPERO MUITO QUE VCS GOSTEM, COMENTEM BASTANTE E VOTEM QUE ISSO ME INCENTIVA DEMAIS !!!!!!!

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 Parecia que o tempo não passava, estávamos no segundo horário, na aula de ciências políticas; estava completamente entediado, lia o meu livro na maior tranquilidade, as palavras se transformavam em cenários maravilhosos na minha cabeça, nem me preocupava com o professor dando aula na frente da grande sala de aula. Porém, algo me incomodava por ser muito sensitivo, consigo sentir que há alguém me observando; me sinto quente e minha nuca queima, olho discretamente para os lados sem virar o rosto até ver a figura do suposto aonung praticamente me comendo com os olhos

Deixo explícito que percebia o mesmo me encarando, e em menos de um segundo ele vira a cabeça olhando para frente, completamente sem graça. Mais um tempo se passou e quando me voltei ao meu livro, ele voltou a me encarar. Qual era o problema dele?

_ aonung! _ o respectivo professor o chamou, captando sua total atenção. _ por favor, pegue o exemplar de Paulo Nader na biblioteca principal, e aproveite e leve o neteyam com você, apresente um pouco do lugar a ele. _ o citado olha na minha direção revirando os olhos em tédio. Ele assente positivamente para o mais velho e se levanta.

_ venha! _ aonung diz secamente para mim. Acordo do meu transe me levantando e o seguindo através da porta. Ao chegarmos no corredor, ele mantinha as mãos no bolso com um olhar frio, andava sem se importar se eu o estava seguindo ou não.

O silêncio entre nós era ensurdecedor, a tensão estava insuportável; o mesmo, após andarmos por um tempo, parou em frente a um elevador. Essa universidade é tão grande assim a ponto de ter um elevador?

_ por que tem um elevador aqui? _ finalmente dirijo uma palavra a ele. Sou encarado pelo canto de seus olhos ouvindo o mesmo suspirar.

_ há cinco andares no prédio, e, sinceramente, prefiro ir de elevador do que de escada; não quero passar mais tempo com você do que o necessário. _ sua carranca permanecia fria, insensível. Que arrogância!

_ mas como assim? Você nem me conhece. Não sabe nada sobre mim. _ mesmo que ele tenha sido um grosso e me ofendido, ainda tento ser gentil, queria conhecer as pessoas e tentar fazer amizade com elas; e o aonung me parecia uma boa pessoa em primeira vista.

Um estalo nos faz olhar para frente, o elevador havia chego em nosso andar e abriu as portas, o mais alto entra no pequeno cômodo de metal e o sigo para dentro.

_ sei o seu nome e isso já basta! _ o de pele clara se encosta em uma das paredes apertando o botão do 5° andar. Sei que está muito cedo para julgamentos, mas como ele era idiota, mau me conhece e me trata assim.

_ idiota..._ sussurro muito baixo apenas para eu ouvir, mas, aparentemente, foi a uma altura suficiente para o mais alto escutar também. Me assusto quando uma mão bate e permanece na parede ao lado da minha cabeça. Aonung aproxima seu rosto do meu com uma cara raivosa, arregalo os olhos assustado e surpreso com sua atitude; olho ao meu redor procurando por algo que me ajudasse a sair dali, mas não encontro nada.

_ escuta aqui! Não fique achando que só por que é aluno novo que eu vou ser legal com você. Ninguém me chama de idiota e sai impune! _ olho diretamente para o fundo de seus olhos, tão profundos, tão cansados, mas ao mesmo tempo tão amorosos, eu não sei o porquê mas eu não via nele toda aquela raiva que ele emana. Porém, não deixa de ser um babaca.