Cap3: Era uma vez um sonho

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Olá, boa noite!

Trouxe mais um capítulo para vocês :)

That's hot one! +18

Divirtam-se!

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"Você demorou, Supergirl. E eu não gosto muito de esperar", Lena disse enquanto aparecia apenas vestida em um robe de seda preto com flores brancas. Apesar da frase, seu tom era suave, como se apenas brincasse comigo. "Achei que iria fugir de novo". Sorriu de lado, já iniciando a provocação. Em sua mão o bom e velho copo whisky completavam minha visão daquela mulher sexy, que caminhava descalço até mim.

Seu cabelo num coque frouxo no topo da cabeça, o decote grande, quase no umbigo, suas pernas brancas desnudas e o cheiro forte de frutas vermelhas invadiam as minhas narinas. Era provável que ela tivesse acabado de sair do banho. Respiro fundo com a probabilidade de Lena estar deliciosamente nua ali embaixo.

Droga, eu estou muito afim de pegar minha amiga. Como as coisas mudaram em um estalo, não é? Semana passada eu não me permitiria um pensamento assim.

Seus olhos encontraram os meus e ela parou bem de frente para mim, sorriu de canto e pegou uma mecha do meu cabelo percebendo que estava úmido.

"Tive de passar no meu apartamento e tomar um banho, estava fedendo à fumaça", faço uma careta ao explicar meu atraso e o motivo do cabelo molhado. "Mas antes fui buscar minhas coisas na CatCo. Eu saí de lá achando que você estava em perigo, lembra?" Lena estreita os olhos e balança a cabeça para cima e para baixo. Esse olhar era uma mania nova dela ou era tática de sedução? Se for a segunda opção eu estou perdida, pois já entendi que caio feito uma patinha. Ela me olhando assim causa arrepios. Será que ela sabe disso? Eu quero tanto ela, preciso ter mais iniciativa. "Espero não ter esperado tanto ao ponto de desistir de mim", dou um passo para frente e me aproximo mais dela, mesmo nervosa eu tô indo. A vejo levantar as sobrancelhas , estalar a língua e aproximar o copo de sua boca. Noto como o líquido marrom invade sua boca por uma pequena fresta aberta e como sua língua lambe os lábios depois de engolir a bebida. Quero beijar de novo, quero continuar beijando e depois de cansar, beijar de novo até a morte. Estamos muito perto, mas não estamos nos tocando. Isso é interessante e difícil. Ou ninguém nunca me seduziu da maneira certa ou ela sabe como me provocar. Bem, no final das contas, ela me conhece muito bem e agora sabe que eu quero ela. Silêncio por alguns segundos, mas eu tive a impressão que ela ia falar alguma coisa e desistiu. "O que? Desistiu de falar?", vamos tentar ser provocativa também, não é? Um passo de cada vez.

Lena inclina a cabeça para o lado, ainda com os olhos um pouco estreitos e encara a extensão do meu tronco. Novamente me pergunto se ela tinha uma visão de raio-x e nunca contou nada, não poderia ser só o poder da imaginação. Me senti nua com esse olhar.

"Eu esperei demais para desistir agora, entende?", ela enfim se pronunciou e eu pude respirar melhor. Abaixa o antebraço com o copo e o descansa ao lado de seu quadril. Acompanhei o movimento e me perdi, por um momento, naquele decote novamente. Aqueles peitos que eu quase peguei dois dias atrás. Eu estava tão perto. "Quero que se sente e que fique à vontade", aquela voz metade suave e metade autoritária volta a mexer com meu útero. Seria essa a chavinha que virava para a sua magia acontecer? Olhei para o lado e avistei o sofá. "Não, melhor no chaise longue", aponta com o queixo para o móvel branco perto da parede. Notei o tom abaixar, ficar mais grave, então simplesmente fui até lá e sentei confortavelmente. Seu formato anatômico conseguia fazer com que o quadril mais baixo e os joelhos um pouco mais altos dessem um conforto essencial. Lena me observou com aquele novo olhar, mas franziu a testa brevemente. Foi rápido, mas eu consegui notar. Então eu percorri o olhar pelo meu corpo me questionando o que ela pode ter achado errado ali. Seria o fato de estar de tênis dentro de sua casa? Mas eu quase não usei, eu vim voando! Literalmente. Mesmo assim me apressei para tirar. Ela continua parada, observando minha movimentação. "Eu quero continuar de onde paramos no ônibus, mas eu preciso que seja justa e tire esse jeans". Vejo seu olhar fixado em direção a onde fica o botão da minha calça. Ah, então era isso. Mas ela não se moveu, apenas falou. Eu me levanto e tiro a peça de roupa devagar, e acho que estou ficando vermelha, porque sei que ela me encara de onde está. Ela quer continuar, ela vai sentar no meu colo novamente e eu estou nervosamente excitada com isso. Lena coloca o copo em sua mesinha de centro, antes que eu me sente na poltrona sem braços. "Diz para mim, Kara...você quer que eu sente em você de novo?", sua pergunta me atingiu no meio das pernas, eu juro que senti a pancada. Tô molhada, com certeza. "Eu preciso que me diga, apenas para que eu tenha certeza", mentirosa safada. Ela gosta de ouvir, já entendi. E o pior: eu não sou uma pessoa de falar muito nesses momentos mais sexuais. Sento no chaise, pois minhas pernas fraquejarem um pouco e abaixo a blusa para frente da calcinha, numa tentativa fracassada de esconder minha intimidade por alguns segundos. A blusa não é longa o suficiente.

Game On | SupercorpDove le storie prendono vita. Scoprilo ora