Cap2: Nunca confie em bruxas

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Olá, tudo bem? 

Aproveitando o horário de almoço para postar aqui para vocês! 

Queria comentariozinhos <3 

Espero que gostem do capítulo! 

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Já se passaram dois dias desde a despedida de solteira de Nia e essa foi a última noite que tivemos de paz. Apareceu mais um maluco com mania de grandeza, que conseguiu reunir uma turma de terroristas como ele, para 'fazer justiça' aos humanos e aterrorizar todo e qualquer alienígena. Oh, inferno...eu já não aguento mais essa narrativa. Quando as pessoas vão parar com isso? Que saco, a gente só quer viver em paz! Eles escolhiam atacar apenas à noite, na calada da madrugada, como frouxos que são, mas conseguimos pegá-los, quase perto do amanhecer e os levamos todos ao DEO. Mas minha exaustão desse tipo de gente é tão grande, que não vamos falar sobre isso..

Enfim, a questão é: estou exausta, quase não dormi, são 10h e ainda preciso trabalhar o dia inteiro. E se eu, que sou uma Super, estou assim, imagina os outros que lutaram todas essas madrugadas comigo?

Nesse momento, me encontro sentada em uma das cadeiras, da grande e redonda mesa, em que muitos representantes de empresas e instituições estão reunidos com a governadora para discutirmos melhores formas de proteger a população alienígena. Eu estou representando a CatCo, por isso preferi vir com roupas civis. Na mesma mesa que eu, está o J'onn, representando a DEO, Andrea representando a Universidade de Jornalismo William Dey e a Lena, representando a LCorp e a Fundação Lena Luthor.

Gostaria de dizer que estou 100% focada na reunião, mas não estou. Seria uma grande mentira, pois além do sono, uma certa morena de olhos verdes está tirando minha atenção. Eu não consigo parar de pensar no que aconteceu naquele ônibus. Já ela, parece ter superado isso da forma mais simples possível.

É claro que não conversamos sobre nada, apenas estamos fingindo que nada aconteceu, o que eu não sei se resolve muita coisa, sabe? Também não é como se ela estivesse ficado bêbada o suficiente para não lembrar, porque também não era para tanto. Nem eu fiquei tão mal assim, com aquela cerveja dos infernos! Até para a própria sassy Lena aquilo parecia uma brincadeira um pouco além. Ela não poderia estar brincando comigo. Ela não está me ignorando, nem nada do tipo, apenas não conversamos sobre o que aconteceu e eu não estou mais angustiada apenas porque muita coisa aconteceu desde então.

Ela está sentada ao meu lado direito e eu juro que já imaginei - umas três vezes - ela saindo de sua cadeira e sentando no meu colo de novo. Ela tinha que estar sentada ao meu lado novamente? E está de roxo de novo. A memória é uma vadia, não é?

Toda vez que eu olho para a governadora, eu tenho que ver Lena bem em minha frente. Agora ela está de vestido e seria tão mais fácil colocar a mão por dentro de sua saia, eu teria mais acesso a tudo o que ela me permitisse. Rao, meu sentimento puro de amizade foi pelo ralo e agora eu só queria transar com essa mulher. Onde que eu fui me meter?

O que diabos está acontecendo comigo?

Eu não consegui nem prestar atenção direito enquanto ela mesma falava. Mas o que ouvi, fiquei um tanto quanto encantada com a forma como ela se posiciona, como ela sabe se portar como uma representante de duas grandes empresas da cidade. É lindo ver uma mulher defender suas causas, né? Eu sempre achei, principalmente Lena, que sempre fez isso tão bem. Queria ser como ela.

A verdade é que eu não paro de pensar nela e eu tô começando a achar que estou ficando louca. Quanto mais tento esquecer, mais eu lembro. O que eu faço?

Game On | SupercorpWhere stories live. Discover now