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⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ❛ numb to the feeling. tradução por mim, de >>>@LINOSAUR<<<< todos os créditos vão para o autor

capinha (per)feita por TXT_world

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— E então? O que nós temos aqui? — Um par de botas pretas cruzou a soleira do luxuoso apartamento

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— E então? O que nós temos aqui? — Um par de botas pretas cruzou a soleira do luxuoso apartamento. As sirenes da polícia podiam ser ouvidas até no topo do prédio, apesar dos doze longo andares. 

— Um jovem encontrado morto cerca de... uma hora atrás em uma poça enorme de sangue. — O legista respondeu.

Pedaços de vidro estalaram sobre seus pés. Oficiais em busca de pistas no apartamento reviravam-o inteiro, e algumas pessoas presentes na festa ainda vagavam pelo corredor - alguns sendo interrogados - cercavam Minho em um clima um tanto caótico.

— A sério... quatro da manhã isso não é humano... Como você consegue estar tão bem acordado quatro da manhã, Minho?

Minho se dedicava ao trabalho, não importava a hora. O garoto era tão bom no que fazia que poucos anos depois da academia de polícia, foi promovido a tenente.

O Lee era um jovem animado, muito inteligente e, apesar de sua aparente antipatia, tinha uma rara benevolência e carisma. Muitos sonhavam em te-lo como amigo. Mas apenas seu companheiro de equipe de longa data, Seo Changbin, poderia se orgulhar desse título.

— Pelo menos eu me concentro, você deveria fazer o mesmo ao invés de reclamar. — Seu companheiro de equipe sabia que ele não estava sendo maldoso em suas palavras, apenas extremamente disciplinado e horrorizado com a ideia de perder tempo desnecessario sem o conhecimento de uma investigação.

Carrancudo, Minho olhou em volta, demorando os olhos no chão da sala cheio de copos vazios, garrafas quebradas e algumas roupas com fluídos cujo preferia não saber. Um forte cheiro de maconha e cigarro invadiu suas narinas, mas ele não se deixou distrair.

O Lee não era nenhum pouco festeiro, então com a feição enjoada se perguntou como as pessoas podiam ser tão depravadas e imprudentes. Minho balançou a cabeça.

Com a academia de polícia, não se podia dizer que ele teve tempo para se divertir como seus velhos amigos do colégio que frequentavam o campus da universidade. Além de Minho ter passado muito tempo de sua vida em um internato. Seus pais ficaram tristes ao vê-lo partir e um tanto assustados, mas sabiam que seu filho corajoso iria sobreviver. E foi assim que, terminadas as aulas, ele alugou um pequeno apartamento no norte de Seul, um bairro infelizmente longe de seu trabalho, mas que não atrapalhava seu cotidiano. Minho nunca admitiria, mas sua súbita solidão o desestabilizou muito.

Mas imaginar mais pessoas espremidas naquela casa, apesar do espaço, dava-lhe dor de cabeça.

Depois de cruzar um dos corredores do gigantesco lugar, Changbin e ele chegaram a uma sala, cuja entrada foi bloqueada por vários caras vestidos com seus macacões brancos.

À medida que avançavam, podiam distinguir melhor o corpo da vítima. Ao pé de uma cama, um homem bastante jovem parentava estar lutando em seus últimos momentos de vida, o braço ainda estendido para os lençóis puxados e manchados de sangue em uma pura expressão de agonia. Seu corpo foi dilacerado com marcas bastante grandes. E ao redor, os móveis bagunçados e alguns objetos no chão sugeriam uma violenta discussão recente.

— Mas que porra... Estamos em American Horror Story e eu não estou sabendo? — Exclamou Changbin diante da visão horripilante.

— Oh, você finalmente chegou! — Uma jovem levantou para recebe-los. Changbin queria apertar sua mão, mas suas luvas sujas o dissuadiram.

— Como você está, Ryujin? — Perguntou o Seo.

— Eu estaria muito melhor com um café e sem sangue nas mãos. Mas enfim, não é para isso que estamos aqui. — Ela caminhou de volta para o cadáver, os dois investigadores a seguiram. A garota então se agachou para mostrar a eles os hematomas no corpo. — Ainda não identificamos a vítima, mas Jaehyun e Yeji estão procurando informações nos pertences dos hóspedes. Pelo menos sabemos que ele é um jovem de vinte anos, rico, moreno, de constituição razoavelmente atlética. — Minho assentiu e assimilou as informações para memorizar melhor. — A morte dele foi data por volta das duas horas da manhã, mas o calor do quarto deve ter alterado sua temperatura...

— De qualquer forma — Minho interveio brevemente — Não vamos conseguir os álibis de cada pessoa aqui presente dada a tonelada de álcool que devem ter bebido, mas pelo menos sabemos que são os nossos únicos suspeitos, já que foi um festa privada, isso vai nos ajudar bastante.

— Como você sabe disso e não eu? — Perguntou o Seo.

— Changbin, havia literalmente um guarda-costas na entrada...

— Ah, sim, bem lembrado. — o suspiro de Minho o fez sorrir baixinho, irritá-la era divertido para ele.

O Seo sabia que sua falta de rigor o incomodava, e às vezes ele brincava com isso para tirar algumas risadas do amigo.

— Então, como eu estava dizendo — A loira retomou a coversa — É um assassinato, isso é mais do que óbvio, mas o assassino foi realmente implacável. Olha, há feridas nas costas dele.

Minho inclinou-se, semicerrando os olhos para observar melhor o que a colega lhe mostrava, Mas os flashes das câmeras dos outros polícias estavam atrapalhando sua tarefa. Minho odiava quando as coisas não saiam do seu jeito.

O legista gentilmente virou o corpo, quase derrubando uma das etiquetas que numeravam as pistas principais, e mostrou a eles o rosto danificado da vítima, com cicatriz na testa. De fato, deveria ter sido uma discussão tumultuada.

Eles se levantaram simultaneamente, seus olhos ainda cravados no corpo sem vida. Minho reajustou o coldre, hábito que tinha ao examinar a cena do crime. E seu olhar vagou pela sala enquanto sua colega continuava a informá-los.

— O assassino deve ter usado uma arma afiada e bastante grande. Mas duas coisas me surpreendem sobre isso: não encontramos uma faca em nenhum cômodo e segundo, a arma do crime não foi encontrada com o assassino.

Os dois rapazes levantaram a cabeça surpresos com essa informação inesperada.

— Como assim o assassino?

A garota fechou os olhos mordendo o lábio inferior. A informação mais importante desta investigação quase lhe escapou.

— Quando o corpo foi encontrado pelo casal que está ali — ela apontou na direção do corredor ao batente da porta — Havia algo a mais... — Minho bufou de raiva pela demora. — Havia alguém sentado ao lado do corpo, coberto de sangue.

numb to the feeling • minsung | TRADUÇÃOWo Geschichten leben. Entdecke jetzt