🍸⸸5.obey

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(⚠️ alerta para uso de maconha, em momento algum estará sendo incentivado o uso de, trata-se de parte da narrativa.)

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5. OBEDECER

Ao sul da província de Gyeongsang, a uma distância de 160km da capital Seul, no Monte Gayasan, estava localizado o Templo de Haeinsa, um dos mais antigos templos budistas da Coreia do Sul.

Subsidiado em um lugar espetacular, o templo era constituído por um conjunto de vários edifícios tradicionais decorados com cores brilhantes, as estruturas de madeira e os típicos telhados bonitos, com um deles sendo mais importante e amplo que guardava o Tripitaka Coreano, série de livros contendo os ensinamentos de Buda.

Era uma manhã de inverno em que o templo, ao abrir uma exceção muito específica, havia sido locado para a realização de um funeral.

Sedãs e vãs pretas não paravam de chegar, tendo percorrido uma boa quilometragem e passado por uma quase interminável estrada acidentada para chegar até o topo da colina, no monte onde o templo estava situado.

Os veículos eram acomodados no terreno plano de areia, enfileirados, conforme mais e mais pessoas chegavam, assumindo vagas no estacionamento improvisado. Todos conhecidos da pessoa falecida, chegavam para comparecer ao evento.

Diversos políticos e até mesmo o chefe da polícia de Seul, estavam na lista de presença.

Na sala principal dentro do templo, onde seria realizado o funeral, o jesasang estava pronto. As flores que preenchiam o altar em meio ao quadro com o retrato funerário da falecida, tudo havia sido previamente preparado pelo homem presente ali, antes de começar, havia também reservado um momento a sós.

Como o responsável pelo funeral, como sendo o mais próximo da mulher, cuidaria dos ritos funerários, além de ter organizado aquele evento especial, havia também preparado o pré-sepultamento. Havia preparado tudo, se atentando aos mínimos detalhes, visando homenageá-la ao máximo, diante de uma morte injusta.

Fez de tudo para que aquele dia fosse memorável, desde o local aos convidados selecionados minuciosamente. Conseguir aquela exceção, concedida pelo chefe do templo também por conta da quantidade de doações e ajudas financeiras ofertadas pela mulher ainda em vida, foi fácil.

Todo trajado em um terno preto, até mesmo a gravata era preta, o homem usava duas braçadeiras para discernir-se dos outros não parentes. Como sangju, o responsável pelo funeral, Taehyung estava assumindo devidamente o seu papel naquela manhã congelante.

Não só como sendo o mais próximo da falecida, mas também como alguém que costumava, secretamente, prezar por ela mais do que tudo na vida. Sua mãe.

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