Um compilado de textos de diferentes formas e assuntos escritos por mim, uma garota que sempre tem muitas ideias mas não sabe como as executar.
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Tudo aqui é original da minha cabecinha, mas vez ou outra pode conter referên...
Música é uma das coisas que me faz ter vontade de levantar da cama e pensar: "Ei! A vida não é tão ruim assim! A gente tem que aproveitar e viver ao máximo!"
Acontece que nem toda vez é assim.
Tá, escutar música é uma das coisas mais frequentes na vida de um adolescente, depois de estudar, é claro - um salve para todos os adolescentes que estudam escutando música.
Eu adoro música, me faz feliz. Claro que cada um tem seus estilos musicais favoritos e que fica desconfortável escutando outros estilos. Eu sou assim.
Eu não gosto de funk brasileiro, samba e nem pagode. Ou melhor, não gosto de músicas brasileiras no geral - mas um sertanejo ou até um 7minutoz vai.
O motivo pra eu não gostar de funk é a mensagem que ele quer passar, e muitas vezes nem existe uma real mensagem.
Qualquer um pode ir lá, escrever uma música, colocar um ritmo já pronto que você acha no youtube e postar, tudo isso sem ter nenhuma habilidade vocal e instrumental - e eu não vou mentir, isso acontece direto (ex: carioca girls, uma paródia feita por Max Lewis da música California Gurls, da Katy Perry).
O funk não tem real significado nas letras, é simplesmente um cara falando pra guria sentar, mamar, quicar, etc. Não tem, de verdade, um real aprofundamento.
Vamos pegar o verso do funk mais famoso do Brasil (de acordo com o Google), que é Sentadona, da Luísa Sonza, Davi Kneip, Mc Frog, Dj Gabriel do Borel.
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Sentadona, sentadona, sentadona, fala que é sem sentimento, mas quando eu sento apaixona.Ela 'tá movimentando, jogando a peteca pra cima pra baixo. Ela 'tá movimentando, jogando a peteca pra cima pra baixo. Ai calica, ai caralho. Ai calica, ai caralho. Ai calica, ai caralho. Ai calica, ai caralho.
O que aprendemos ou entendemos com essa letra? Vemos um amor incorrespondido? Uma música sobre depressão? Uma critica sobre a sociedade atual, que é dividida entre preconceituosos e liberais?
Não.
O que vemos é uma letra sobre uma mulher sentando em um cara.
É por isso que eu não gosto do funk.
Mas as músicas brasileiras não são de todo o mal. Algumas são muito boas. Eu sei que tem gente que gosta, e eu não vou odiar essas pessoas por isso.
