Capítulo I

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"O amor é complicado."

Bom, não totalmente.

Se você parar para pensar, o amor é atônito, é confuso.

E por mais que juntem milhares de experiências de milhares de pessoas, nunca vai ser a mesma coisa. Nunca vai ser na mesma intensidade, nunca vai ter o mesmo sentimento e nunca vai ter o mesmo significado.

Eu gosto de dizer que amar é uma coisa para as pessoas fortes, pessoas que podem dar meia volta e começar um caminho diferente sem muitas dificuldades.

Amar dói, principalmente se você não é correspondido e dói muito mais se você não tem e nem terá uma única e mísera chance com certa pessoa. Acredite, pode acontecer.

Está doendo a um ponto que ler e assistir coisas que tenham casais felizes e todas essas porcarias clichês não é mais divertido. Bom, até é, antes de eu me lembrar que uma chance assim nunca irá acontecer.

Mas tem dias em que eu estou bem. Tem dias que eu quero ler esses clichês e imaginar situações entre meus casais favoritos. Esses dias são os mais felizes que alguém pode ter, pois está pouco se lixando para sua própria vida amorosa.

Em outras palavras, está menos egoísta.

O amor é enredado, é confuso.

Eu gosto de amar. Amar é o que me diferencia de alguém babaca e insensível.

Eu gosto de ver outras pessoas se amando. Isso é o que mostra que a humanidade ainda não está perdida e que ainda tem compaixão.

Eu gosto tanto do amor platônico quanto do amor carnal. Eles mostram que existem formas de amar e se importar com as pessoas.

Eu gosto da diversidade que o amor tem. Isso mostra que você não tem que se limitar a amar alguém do seu sexo oposto, com mesma idade e corpo perfeito.

Mas mesmo assim, o amor é confuso e é apenas para os fortes.

'Ame o seu próximo como a si mesmo.'

Aquilo que me der vontade.Where stories live. Discover now