Brilhou No Céu (MiyaHina)

Parte Oito

Lembrando que vocês me ajudam demais comentando em todos os capítulos e não esqueçam da estrelinha ♥️♥️

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Shoyo bateu na porta do quarto de Natsuki, entrando ao ouvir permissão. Sua filha estava deitada na cama, com um caderninho na mão, vestindo seu pijama de estrela. Um macacão verde, cheio de estrelinhas, e largo que fazia ela ficar parecida com uma estrela do mar. Ele também tinha um, só que vermelho.

— Então, como eu estou? — perguntou Shoyo dando uma voltinha. Estava vestindo roupas casuais, mas estilosas. Natsuki assoviou e bateu palmas.

— Está maravilhoso, papai.

— Tenho que admitir que estou um pouco nervoso. Faz tanto tempo que eu não tenho um encontro.

— Mas que mentira. Você estava sempre com alguém.

— Eu tinha fodas, Vegetal. É diferente.

— Sim, é diferente. Você está mais feliz, mais bonito...

— Então antes eu era feio?

— Não, mas é que o amor deixa as pessoas mais bonitas.

Shoyo gargalhou e sentou na cama ao lado da filha.

— Sim, você tem razão. Ficamos mais bonitos. Você quer que eu te traga alguma coisa?

— Não, estou bem. Vão sair vocês três?

— Não, vamos apenas Atsumu e eu. Tem certeza que não quer nada?

— Tenho. Vou aproveitar que vocês saíram e vou assistir alguma coisa com Osamu.

— Se divirta. — Shoyo deixou um beijo na testa da filha e se levantou. — Papai te ama.

— Eu também te amo.

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— Samu, eu tô bonito?

Atsumu vislumbrou a careta de seu irmão antes de dar uma voltinha.

— Eu sei lá, pergunta pro seu namorado. E saí do meu quarto.

Para o bem da sanidade dos três, todos tinham seus próprios quartos. Apesar de muitas vezes dormirem juntos no quarto de Shoyo. Não sempre. Eles descobriram que Shoyo tinha o sono muito leve, extremamente leve, então na maioria das noites eles saiam de fininho. O semideus vivia com leves olheiras sob os olhos.

— Shoyo foi perguntar a mesma coisa para Natsuki, então é claro que... — Osamu tacou um sapato no irmão, o calando. — Que mal humor. Tem certeza que não quer ir conosco?

— Tenho. Detesto ver filme no cinema. Além de que a pipoca é ruim.

— Quem é o idiota que compra pipoca de cinema?

— Ele não venderiam se ninguém comprasse, logo, alguém compra.

— Você tem um ponto — Osamu estreitou os olhos para Atsumu. — O que aconteceu com o seu cabelo? Alguém te deu uma lambida, por acaso?

Atsumu tocou os fios perfeitamente arrumados.

— É um encontro, você queria que eu estivesse como?

Osamu levantou da cama, Atsumu tentou correr quando percebeu o que seu gêmeo planejava fazer. Mas foi tarde demais. Osamu enfiou os dedos nos fios castanhos e os bagunçou, forçando a cabeça do irmão para baixo em uma chave de braço.

— Pronto, assim tá perfeito.

— Me solta — Atsumu se soltou do aperto do irmão. — Gastei trinta minutos tentando arrumar isso.