Brilhou No Céu (MiyaHina)

Parte Um

Avisos:

1° essa fanfic se passa no universo de Percy Jackson com uma mistura de Magnus Chase. Mas só pra deixar claro: eu só li os três primeiros livros do universo de Percy Jackson, e isso tem anos, e não li Magnus Chase. Então não estranhem tendo coisas diferentes do universo original das sagas.

2° one-shot dividida em partes. Se puderem comentar em todas vai me ajudar demais.

Boa leitura ♥️

✷✷✷

"Como um farol na escuridão
Brilhou no céu
Ele é a nossa salvação
Brilhou no céu
Forte e bravo como nunca vi
Garoto bom tá aí
Mostrou valor
Demolidor
A capricórnio é fiel
Foi só lutar e triunfar
Eu vou gritar brilhou no céu
…
Ele é o herói das multidões
Brilhou no céu"

(Brilhou no Céu, Hércules)

✷✷✷

Miya Osamu devia estar no inferno para ter que acordar e sua primeira visão do dia ser o rosto atento de seu gêmeo, Atsumu.

— Ah, você está vivo.

— Não, sou um zumbi. Agora saí do meu quarto. — Osamu virou de lado e tentou voltar a dormir, mas recebeu um tapa. — Você quer morrer?

— Então, não tem como eu sair do seu quarto... — Osamu sentou e agarrou seu irmão pelo colarinho, o punho fechado e pronto, só que... — Porque não estamos em casa.

— De que merda você tá falando?

— Olha ao redor.

Osamu olhou. Aquele definitivamente não era seu quarto, ou o de Atsumu, ou de qualquer amigo deles.

O lugar parecia enorme. Era um pátio de entrada, como em mansões que só vira em jogos de decoração, com uns oito andares de altura. Parecia feito de mármore. Alguns metros a frente haviam portas duplas, com... Osamu buscou a palavra na memória, aldrava, era isso. Elas tinham formado de lobo. Muros altos cercavam todo o pátio e... Aquilo era uma árvore com folhas de ouro?

— Tsumu, o quanto bebemos ontem a noite?

Não se lembrava de nada.

— O bastante para invardimos a casa de algum ricaço.

Osamu levantou do chão, puxando o irmão junto. Já começando a arrastá-lo para a árvore.

— Temos que vazar daqui.

— Tá, mas por onde? Não acho que é uma boa ideia tentar sair por aquela porta ali.

— Vamos pular o muro.

— Como? Viramos ginastas agora? E mesmo se...

— Quer calar a boca? Vamos escalar a árvore e rezar para não morrermos na queda do muro.

— Deus, vamos morrer — resmungou Atsumu. — Ei, Samu, você se lembra de algo?

— Só de sairmos do bar. E você?

— O mesmo. Acha que temos chance de termos dormido com alguma gatinha?

— Devemos estar muito ruins de cama então, pois obviamente fomos jogados para fora. — Nessa altura eles alcançaram a árvore. — Eu vou na frente, ainda lembra como escalar não é?

— Sim. Lidere o caminho.

Osamu agarrou o tronco, contando com algumas alcovas para se firmar. A subida começou lenta mas constante, com Atsumu reclamando sobre como aquelas calças eram novas e iam ficar todas rasgadas.