Brilhou No Céu (MiyaHina)

Parte Seis

Olha quem voltou, eu mesma. Fiquem com mais partes dessa fanfics maravilhosa ♥️♥️

✷✷✷

— Leia isso!

Shoyo gargalhou quando um maço grande papéis foi literalmente atirado em sua cara.

— Eu também estava com saudades, Akaashi, seu puto.

— Eu tentei impedir ele — defendeu-se Sakusa. — Bom dia.

Os dois eram seus amigos mais antigos e confiáveis. Eles tinham a mesma idade e haviam saído em muitas missões juntos. Depois da aposentadoria, Akaashi se concentrou em escrever suas ideias. E Sakusa se tornou um dono de casa.

Shoyo sempre era a segunda pessoa a ler os manuscritos de Akaashi, seu segundo beta. Que os deuses o livrem de ser o primeiro.

— Tem café? É melhor você ter café — diz Akaashi, já indo para a cozinha. Shoyo se perguntou se deveria avisar...

— E aí? Como foi a missão? — perguntou Sakusa, sentando no sofá e se esticando. Ambos já eram de casa já.  — Por que ainda está com um curativo no rosto? Vai beber um pouco de néctar.

— Eu quero essa cicatriz, acho que vai me deixar mais bonito.

— Você é maluco. Natsuki parou de ir lá em casa jantar, disse que você tinha...

— SHOYO! — gritou Akaashi, voltando para a sala com um copo grande de canudo. Ele aponta para a cozinha com o polegar. — Quem é aquele gostoso na sua cozinha? E sem camisa.

— É o Osamu, ele está fazendo nosso almoço. — Seus amigos tinham perguntas nos olhos. — Ele é a minha estrelinha.

Eles o olharam como se tivesse perdido um parafuso. Ou dois. Ou alguns muitos.

— Não me olhem assim.

Atsumu entrou na sala agora, carregando uma sacola grande e pesada.

— Sho, terminei de limpar essas bolas que você me pediu. Onde eu coloco?

— Pode levar lá pro quintal, eu vou colocar na fogueira. E não são bolas.

— Okay... — Atsumu pausou e olhou os amigos de Shoyo. — Olá...

— Então você é a estrelinha de Shoyo? — pergunta Sakusa.

— Não, esse é meu namorado — explica Shoyo. Atsumu sorri, entendendo o que aconteceu. Ele deixa o saco pesado no chão, no canto pra ninguém tropeçar, e senta ao lado de Shoyo, beijando-lhe os lábios. — Esse é o Atsumu.

— O almoço tá pronto — anuncia Osamu, sem camisa e com um avental amarrado na cintura, ao entrar na sala. Akaashi e Sakusa olham de um para o outro. — Estão me olhando como se eu fosse um bicho de sete cabeças.

— Por acaso tem alucinógenos nesse café? — pergunta Akaashi, levantando o copo na altura dos olhos e logo dando um gole grande. Uma sugada grande, na verdade, visto o uso do canudo. — Shoyo tu tá entrando na brisa e não me chamou? Me sinto traído.

— Amor, eu acho que não são alucinações — garante Sakusa. — Shoyo, que tipo de monstro é esse? Algum tipo de metamorfo que se multiplica?

Shoyo não aguentou mais e começou a gargalhar.

— Tá legal, é o seguinte... Esse que está do meu lado é o Atsumu, meu namorado. Esse que está aí, todo gostoso sem camisa, é o Osamu, minha estrelinha. Eles são gêmeos idênticos.

Por um momento, foi possível ouvir os grilos do jardim de Shoyo. Mas o jardim dele não tinha grilos, só o do vizinho. Então Akaashi soltou a melhor pergunta possível: