capítulo 14

325 24 0
                                    

Stefan

A minha cabeça dói de tanto ter que escutar aqueles velhos discutindo, finalmente acabou já estava de saco cheio.

Saio de torno das 21h, estou dirigindo em rumo a cabana. Hoje mais cedo antes de vim para a cidade passei em uma biblioteca velha, que fica um pouco afastada do centro da cidade, não sei como aquela espelunca ainda está aberta. Aquela porcaria de biblioteca está em estado de decomposição.

{....}

Estaciono o carro alguns quarteirões de distância e caminho para a espelunca. Puxo a porta e adentro no "estabelecimento" vazio, olho ao redor da biblioteca empoeirada. Reprimo o espirro.

Atrás do balcão tem um velho de aproximadamente de 75 anos, caminho em sua direção em passos firmes.

- Bom dia jovem. O senhor se levanta lentamente, sua voz arrastada e irritante.

- Como posso ajudar? Que ótimo ele vai direto ao ponto.

- Os computadores. O senhor levanta o braço esquerdo e aponta para o canto da biblioteca um pouco escuro.

- A tabela de preço está na parede.

Assinto e vou em direção aos computadores que pareciam tão velhos quanto o senhor atrás do balcão.

Tento ligar primeiro computador dos anos do meu tataravô, e para a minha convicção não funciona, tento ligar o segundo computador com mais poeira do quê o primeiro e fico fofidamente irritado. Olho para o velho com raiva que já deve estar no terceiro sonho e roncando pra caralho. Tento ligar o terceiro computador, quando ia reclamar com o velho e computador dá sinal de vida.

Puxo a cadeira e começo a minha procurar tudo sobre a vida de Elise.
Entro em um aplicativo anônimo que pode me ofenecer algumas informações.

Nome: Elise Leblanc.
Idade: 19 anos.
Parentes: nenhum.

Trabalha em um cafeteira no centro da cidade, mora em um pequeno apartamento... ela é órfã, isso é interessante. Tudo sobre a vida dessa garota parece normal, mais, por alguma razão desconhecida, ela me parece tão anormal como se fosse de outro lugar, fora de órbita. Essa garota parece ser tão sozinha.
Passo mais alguns minutos procurando algo, mas não tem nada. Quando ia desligar o computador, ele apaga sozinho.

- Porcaria velha. Resmungo.

Coloco o dinheiro em cima do balcão com um estrondo fazendo o velho acordar assustado e saio daquele lugar.

- Porra garota! Sussurro para mim mesmo.
Que merda você tem ? Já dentro do meu carro os meus pensamentos se voltam para Elise.

Tento ocupar a minha cabeça com os compromissos que tenho que resolver hoje.

{...}

Faz 3 horas que estou dirigindo, olho para o relógio de pulso que marca 23h, adentro na floresta com o carro e estaciono atrás da cabana.

A cabana está toda escura.

Abro a porta da cabana e acendo a luz.
O silêncio e o vazio preenchi a extensão da cabana por inteiro. Como sempre gostei.

Subo as escadas e entro no meu quarto frio, tiro a jaqueta jeans e jogo em cima da cama. O que eu deveria fazer com você Elise? Ninguém nunca ficou tanto tempo vivo como você. Parabéns você foi a campeã.

Coloco o meu moletom preto com capuz conforme penso no que eu poderia fazer com a garota que está no meu porão. Pego a minha máscara.

- Vamos ver a nossa garota. O filho da puta se pronuncia pela a primeira vez no dia, confesso que fico atordoado com as suas palavras é como se.... como se ele estivesse se adaptando com a presença de Elise... ele nunca disse algo assim que não envolvesse sangue. Não sei se isso é algo bom.

Liberdade CorrompidaWhere stories live. Discover now