Especial de Natal

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Estaciono o carro na garagem, saio do carro rápido pegando as compras no porta-malas, peguei um engarrafamento no caminho por causa de um acidente nada muito grave. A Elise vai me matar, ela estava ansiosa pelo Natal ficou a semana inteira tagarelando pela casa como tudo deveria estar sob controle.

Abro a porta de entrada que pareceu uma eternidade não sabia se segurava às sacolas ou procurava à chave na bagunça do meu bolso, coloco um pé dentro de casa e paro imediatamente o chão está brilhando tiro os sapatos e deixo no canto da porta.

Caminho em direção da cozinha um cheiro maravilhoso penetra minhas narinas, uma voz delicada e meiga ecoa pela cozinha. Um sorriso de orelha à orelha moldura os meus lábios.

Sou o cara mas sortudo do mundo.

Sigo meu caminho a cozinha em passos silenciosos, deixo as sacolas em cima do balcão e me deparo com Elise balançando seu pequeno corpo para lá e para cá.

É, realmente sou o cara mas sortudo do mundo.

Ela ainda não percebeu a minha presença, Elise está colocando o frango no forno e quando se levanta abraço ela por trás. Ela dá um pequeno pulo, se vira para frente se atrapalhando toda.

- Stefan!! Disse colocando a mão em seu peito respirando profundamente
- Que susto, a quanto tempo você chegou?

- Me desculpe, não queria te assustar Beijo a sua testa
- Cheguei agorinha

Ela assentiu e fixa seu olhar em mim.

Meu Deus que mulher linda, é possível se apaixonar cada vez mais por uma pessoa? Sinto todas as manhãs que acordo em seu lado que à amo cada dia mais.

- Você trouxe tudo? Pergunta ainda com os olhos pregados em mim.

- Sim, trouxe até algumas coisas a mais.  Nós moramos um pouco afastados da cidade, não queria voltar a enfrentar engarrafamentos horríveis ou qualquer coisa mórbida que me façam perde meu tempo, aproveitando comprei mais que necessário.

- Obrigada. Elise se desvencilha dos meus braços.

- Opa Opa, você está recusando meu abraço? Eu ia chamar você para jantar fora, mas depois dessa recusa.  Faço uma cara de triste.

Elise solta uma pequena gargalhada.

- Não, seu bobo, estou cheirando a alho e preciso guardar a compra.

Vou atrás dela e ajudo aguardar a compra.

- Não me importo, aliás você tem sorte que eu gosto de alho.

Elise me fitar com um sorriso provocando. Lá vêm, esse sorriso significa que ela tem uma resposta afiada bem na ponta da língua, ela sabe o quanto esse sorriso me afeta

Que Ousada

- Me fale de alguma coisa que você não goste. Suas palavras são cheias de audácia

- Quando você recusa os meus abraços, isso eu odeio.

Seu sorriso provocando se desmancha em um piscar de olhos e ela bufa em protesto.

- Que atrevida você é. Digo com um sorriso presunçoso.

Ela volta aguardar a compra, ignorando a minha fala.

- Algum dia vou deixar você sem palavras, e quando isso acontecer eu vou comemorar.

Me aproximo dela pego os pacotinhos de salgados da sua mão, colocando em cima do balcão. Coloco uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e a outra coloco em sua cintura acariciando.

Liberdade CorrompidaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant