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- GABBIEEE - a Duda grita vindo até mim

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- GABBIEEE - a Duda grita vindo até mim

- DUDAAAA - solto minha mala e espero ela chegar até mim

Ele pula no meu colo nos derrubando no chão, a gente se abraça forte rolando de um lado pro outro, as pessoas passavam olhando estranho e desviando da gente.

- meu Deus, que saudades que eu tava do seu fedor - ela fala

- eu também tava com saudade dos seus piolhos - aperto ela uma última vez e a gente levanta

Arrumo minha roupa e olho minha mãe sorrindo com os braços abertos, vou até ela e lhe dou um abraço tão apertado que parecia que se eu soltasse ela ali, nunca mais a gente iria se ver.

- oi mãe - digo ainda abraçando ela

- estava com saudades - ela mexe no meu cabelo

- também estava...

Ela me afasta um pouco para olhar meu rosto e mexe no meu cabelo curto sem dizer nada, eu só sabia sorrir como uma idiota, ela me da um beijo na testa e da espaço pro meu tio vir me abraçar.

- oi tio - vou até ele

- oii feinha - ele me abraça - tudo bem?

- tudo - aperto ele e depois me solto

- cadê os seguranças? - a Duda fala brincando trazendo minha mala

- tá ali OH - aponto e depois do um tapa na cabeça dela

- agressora, bandida, agressiva, machista, oportunístico - ela fala apontando o dedo na minha cara

- Xiu, cala a boca - tampo a boca dela - meu pai já falou com vocês né?

- aham, o hotel é lindo, acho que você vai amar - minha mãe diz

- vamo lá, parem de brigar - meu tio pega a mala

Eu e a Duda vamos andando na frente irritando uma a outra como sempre, meu tio e minha mãe estavam logo atrás de nós conversando algo que eu não conseguia escutar pelo barulho que tinha no aeroporto.

Tinha um Uber nos esperando lá fora, meu pai tinha planejado tudo, como ele sempre faz ou tenta fazer, ele deixou tudo pronto para que eu chegasse bem e sinceramente eu estava bem confusa.

- vai cabeça de botijão - falo para Duda que estavam demorando para entrar

- só não te xingo porque sua mãe está aqui - ela me olha

- entra logo - empurro ela

Olho pro céu e vejo as poucas estrelas aparecendo, respiro fundo e entro no carro, enfim Brasil.

Fiquei na janela, minha mãe na outra, e a Duda no meio, ela não gostava mais eu não estava nem aí, como eu gostava de admirar o mundo lá fora eu peguei meu celular do bolso e o fone.

𝗣𝗟𝗘𝗔𝗦𝗘 𝗟𝗢𝗩𝗘 𝗠𝗘 | 𝗕𝗥𝗔𝗗𝗬 𝗛𝗘𝗣𝗡𝗘𝗥Where stories live. Discover now