Fetiche estranho

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Ele não mamou como um bebê, mas até que sentiu um pouco do gosto de leite ao mordiscar e brincar com o mamilo pontudo.

Ouvia a loira gemer manhosa, completamente entregue a ele. Aquilo conseguia o excitar mais. Trocou de seio e a viu segurar seus cabelos, impedindo que tirasse a boca de lá, estava com mais sensibilidade do que sequer já teve naquela área.

Uma mão livre escorregou para sua intimidade e começou um carinho leve, passava o dedo em seu clitóris enquanto ainda brincava com a boca nos seios e viu Sophia quase gozar com isso.

— Você está me torturando a troco de quê? — Tinha os dentes cerrados e ele ergueu a cabeça pra encara-la com um sorriso. — Eu estou pronta pra você. — Avisou com certo desespero.

— Eu sei, você sempre está. — Micael fechou o chuveiro e voltou a dar beijos na boca de Sophia, em seu pescoço e colo. — Mas eu estou amando você manhosa desse jeito. — Sua mão voltou a deslizar pela intimidade e ele entrou direto com três dedos. Sorriu quando viu a loira arregalar os olhos, curtindo aquilo. — Você gosta, não é? — Perguntou com a boca na dela.

Não teve nenhuma resposta além de gemidos altos. Quando combinou uma bela chupada nos seios, que já tinham voltado a escorrer, e o movimento de entrada e saída com os dedos, viu a loira desfalecer em seus braços, sem força pra ficar de pé, após seu orgasmo.

— Ei, que isso! — A segurou quando sentiu que ia cair. — Pelo visto foi gostoso.

— Eu estou sensível! — Disse nos braços do amado. — E você faz isso como ninguém.

— Tá legal, já que você não aguenta ficar de pé. — Pegou no colo por completo e a tirou do box, levou a loira úmida de volta pro quarto e a deitou de bruços. — Vou facilitar a sua vida. Empina pra mim, vai! — Ela ergueu o bumbum. — Empina mais que eu estou mandando!

A loira sorriu e obedeceu, Micael apreciou a vista e lhe deu um tapa na bunda. E então entrou em Sophia, dessa vez não foi devagar e a loira se retraiu com o susto.

— Machuquei?! — Permanecia dentro, mas parado.

— Certeza que com essa você acertou meu útero. — Sorriu. — Vai, continua! — Ele sorriu e obedeceu ao pedido da mulher que amava. Ouvia os gemidos altos de Sophia, que não fazia a menor questão de disfarçar. — Puta que pariu, METE COM FORÇA!

— Meu amor, se você continuar assim, minha mãe vai bater nessa porta. — Repreendeu e a viu corar. — Mais baixo!

— Aaaain — Gemeu ao aumento do ritmo. — Se você continuar assim eu não consigo baixo.

— Então eu vou calar essa sua boca com uma mordaça. — Saiu de dentro da loira. — Vira! — Deitada de frente, com as pernas sobre o ombro do moreno, ela sentiu mais uma vez Micael voltar a estocar. Ele segurou em seu pescoço e a viu sorrir. — Grita agora, vagabunda! — Ordenou antes de acertar um tapa na cara dela com a mão livre. — Grita que eu quero ouvir!

Estava tão quente, tão frenético que Sophia acabou tendo um segundo orgasmo quando Micael soltou seu pescoço e começou a alisar seu clitóris.

Ele exausto de tudo que havia passado nos últimos dias, não prolongou muito e atingiu seu ápice logo após Sophia. Rolou pro lado aproveitando o êxtase momentâneo.

— E a gente transou de novo sem camisinha, é sério, estamos querendo mais um filho? — Perguntou ainda com os olhos fechados. — Não temos um pingo de juízo.

— Eu já te disse que os hormônios da amamentação não permitem a gravidez. — Sophia falou aquilo de novo e viu Micael abrir os olhos e soltar uma risada. — Eu estou falando sério, pesquisa só!

— Sophia deixa de ser doida, isso é fake news, meu amor! — Debochou dela que fez um bico. — Estou falando sério, é o maior absurdo que já ouvi.

— Se é um absurdo tão grande por que você não usa camisinha? — Sentou na cama e cruzou os braços.

— Porque eu sou irresponsável! — Ele se sentou também. — Eu achei que isso estava óbvio.

— Eu estou me sentindo mal. — Suspirou. — Tanta coisa acontecendo, meu bebê por aí com um maluco e eu aqui, transando com você.

— Me preocupo com o Levi também, mas não adianta se sentir culpada, transar ou não, não vai trazer nosso filho de volta.

— Quero que esse pesadelo acabe de uma vez! — Recebeu um abraço de Micael. Ouviram batidas na porta. — Quem é?

— Sophia, o resultado do exame chegou, vem abrir. — Reconheceram a voz de Solange.

— Me dá só um instante, vou tomar um banho e já desço. — Ouviu um "ok" e então correu pro banheiro com o namorado. Tudo caminhava pro seu devido lugar.

Aquela NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora