Chapter Twenty One: decision, decision

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Durante o intervalo o que mais se ouvia era bochicho relacionado ao novo professor, Jéssica parecia animada além da conta enquanto detalhava perfeitamente como era os músculos de Carter. Isabella a fingia escutar. Angela estava lendo algum livro idiota e os garotos não estavam por perto, o que era maravilhoso.

Ainda me intrigava com esse novo professor, a voz e o jeito que me olhava deixava a sensação que também me conhecia, mas de onde? Não é alguém ligado a minha vida em San Diego, muito menos aqui em Forks.

Suspiro, passo a mão por minha testa enquanto considero deixar aquela paranóia de lado, provavelmente era pai de algum adolescente apreendido por Peter, nada de novo.

─── Jéssica, por Deus! ── Angela geme frustada e encara a tagarela, Jéssica a olhou surpresa antes de parar de fato de falar. ─── Já entendemos que os braços deles são grossos, o cabelo é loiro como de um anjo, a voz quente como o inferno. Na boa, já deu.

─── Mas Angela…

─── Por que não vai pedir ajuda com a matéria? ── Pergunto, decidindo acabar com aquela discussão e arranjar um jeito de afastar Jéssica. ─── Pelo o que eu vi, ele continuou na sala de aula.

─── E por que ele ficaria lá? ── Jéssica perguntou desconfiada, aquilo me fez revirar forte os olhos.

─── Se não quer acreditar o problema é seu, apenas cale a boca. ── A respondo rude antes de me levantar e sair, estava de péssimo humor e não queria que isso chegasse até Isabella, não me importava em tratar Jéssica daquela forma só não poderia tratar Bella do mesmo jeito.

Fujo para o estacionamento onde passo a observar os poucos alunos que estavam por ali, alguns rindo, outros sentados para estudar ao ar livre e muitos apenas de bobeira, sem qualquer preocupação ou lamentação a fazer. Suspiro com aquilo, pensando do porque não me sentir assim também.

Sinto meu celular vibrando em meu bolso e o agarro, faço uma pequena careta ao ver como a tela estava danificada e dou de ombros, se fosse mais resistente como a mulher que me vende disse ser teria aguentado muito mais. Vejo que era Peter me ligando e o atendo:

─── Pode falar. ── Início a chamada enquanto encarava minhas unhas, Peter não responde o que me faz repetir mais uma vez a frase. ─── Peter?

O silêncio do outro lado começa a me assustar, começo a chamar por Peter várias e várias vezes, sendo ignorada em todas elas. Me levanto, olho para os lados e começo a andar sem rumo em direção a rua, como se assim pudesse acha-lo.

─── Pai? ── Pergunto com a voz trêmula e finalmente ouço um movimento do outro lado, parecia com algo sendo arrastado e um levar de celular até a orelha. ─── Pai?

─── Yelena… ── Meu nome é chamado antes da ligação ser interrompida, o chamo mais algumas vezes antes de jogar o celular no chão, gritando mil vezes merda. Mas que… porra!

Agarro o celular novamente, sua tela havia piorado mas pouco me importei com aquilo, busco pelo contato de Peter e início uma nova ligação, não parava de chamar o que me deixava ainda mais aflita, Peter não atendia de jeito algum.

─── Qual é, atende essa merda. ── Resmungo irritada. ─── Por favor…

─── Algum problema? ── Me assusto com a chegada repentina do novo professor e o encaro com os olhos arregalados. Não estava nada bem, mas ele não precisava saber disso afinal de contas. Busco tentar disfarçar até decidir que não importava também. ─── Yelena, certo? Parecia angustiada, alguma coisa aconteceu?

─── Não. ── O respondo rude antes de começar a me afastar, não gostava da ideia de tê-lo tão perto assim mesmo que ainda não entendesse o porquê.

Mon Beau Vampire - Edward CullenWhere stories live. Discover now