Ementa ☯ Surpresa

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música do capítulo: not afraid - eminem feat rihanna

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Diana estava certa, não está sendo legal. Muito pelo contrário! Bufei quando tive que correr atrás de Adora que insistia em parar em cada barraca da rua para pegar tudo o que podia com essas mãos inquietas!

-Você pode cooperar? Por favor?! – Perguntei baixo apenas para ela escutar, mas assertiva o bastante para fazê-la se encolher. – Vamos nos perder dos outros!

-Felina nos acharia, não se preocupe. – Encarei-a e vi seu sorriso convencido. Eu quis rir, mas me contive porque pensando um pouco eu acho inacreditável eu estar cercada de adolescentes! Ou quase isso. Balancei a cabeça e voltamos a ficar atrás do grupo que caminhava a passos lentos pela multidão na rua.

Acabamos dormindo na nave com eles e assim que acordamos, cedo o bastante para ver o amanhecer, viemos para cá. O que não esperávamos era encontrar uma espécie de festival estranho para a estatua no centro! Todos os moradores estavam na rua, ou grande parte deles, com suas vestes da Nação do Fogo e uma chama em mãos, andavam murmurando, como em uma prece e caminhavam muito, muito devagar, o que nos fazia ter que desviar com cuidado para não irritar alguém, ou machucar, e avançar até Izumi para explicar que não encontramos os infiltrados que ela mencionou e aparentemente Korra e Ava tinham criado um plano bom para inventar o aparecimento de todos eles conosco agora!

-Vamos usar nossos poderes, é mais rápido. – Ravena praticamente empurrou todos nós para um beco, fugindo na multidão. Ela suspirou, parecendo menos tensa enquanto desviava o olhar e focava em nós. – Finalmente. – Fechou e abriu os olhos. – Bom, vamos. Onde é? Vou levar a gente pelo buraco negro.

-Com esse nome, não deve ser bom. – Leona pontuou para a platinada ao seu lado que sorriu soltando um riso baixo, sem mudar muito a expressão. Para mim, estranho, para Leona, nem tanto já que ela abriu um sorriso enorme como se arrancar essa mínima expressão da outra fosse uma vitória.

-Pois é sim. – Retrucou revirando os olhos. – Vamos, onde está essa tal de Izumi?

Korra deu dois passos e apontou para uma das torres mais altas da cidade, tanto quanto a estatua.

-Ali. Como funciona isso de buraco negro? – Perguntou se voltando a nós.

Antes que alguém pudesse falar algo, Ravena fechou os olhos e então tudo ficou preto. Senti uma brisa pelo meu rosto, suficiente para fazer os cabelos mexerem e um frio na barriga veio forte, como quando eu acelero bem rápido! Tentei buscar a mão de Korra porque a sensação é péssima, suave, mas péssima! É um carro andando rápido, mas de ponta cabeça girando muito, muito rápido e você tá sem cinto!

-Chegamos.

Não sei o que veio primeiro, o chão sob meus pés ou a voz dela. Abri os olhos me agarrando na primeira coisa que vi: o braço de alguém. Olhei para o lado piscando e vi Lena, igualmente agarrada a mim. Nos encaramos, o suto compartilhado. Suspirei e ela fez o mesmo, coçando a garganta e se afastando, sendo amparada por Kara agora. Senti uma mão na minha e um alívio veio, sorri para Korra e ela me encarou preocupada.

Realidade Dominante (A Lenda de Korra) | KorrasamiWhere stories live. Discover now