Capítulo: 13/02

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Inspiro profundamente pelo nariz enquanto tento me acalmar

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Inspiro profundamente pelo nariz enquanto tento me acalmar.

— Pelo amor de Deus, Christopher, — Alfonso retruca. — Vai com calma. O pobre bastardo está fazendo o melhor que pode.

— Besteira. Ele é inútil. Ele está aqui há uma semana e não faz a mínima ideia do que está acontecendo. Ele está mais interessado em perseguir as malditas garotas no andar de baixo. — Vou ao bar, me sirvo de um pouco de uísque e depois ando até a janela e olho a cidade lá embaixo.

— São dez horas, — Alfonso diz secamente enquanto me observa.

— Então? — Eu rosno enquanto saboreio o uísque e sinto o calor rolando pela minha garganta.

— E a maldita garota no andar de baixo não seria Dulce Foster, seria?

— Não comece, porra. — Reviro meus olhos. Estou furioso por ela ter saído com ele no fim de semana. — Você tem o relatório de gerenciamento?
— Eu digo para mudar de assunto.

— Não, está no meu escritório. — Ele se dirige para a porta. — Eu vou buscá-lo. — Ele desaparece quando olho para New York.

— Oi. — Eu ouço uma voz suave atrás de mim.

Suspiro enquanto meu olhar permanece na janela.

— Volte ao trabalho, Dulce.

— Você está bem? — Ela diz enquanto caminha em minha direção.

— Estou bem. — Eu aperto meu queixo para me impedir de olhar
para ela.

Ela se aproxima e tira o uísque de mim e vai para a pia e o derrama pelo ralo.

— Que diabos você está fazendo?
— Eu franzo a testa.

Ela sorri para mim, desliza as mãos sob o meu paletó e envolve a minha cintura.

— Cuidando do meu homem.

— Não jogue a porra da minha bebida fora.

— Então não beba porque está estressado. Você está brincando com fogo, Christopher.

— Você não é minha mãe.

Ela sorri sexualmente e sobe na ponta dos pés e me beija suavemente.

Eu a encaro.

— Estou furioso com você.

— Eu sei. — Ela me beija de novo. — Eu não ia sair, e então tivemos que espionar o namorado do Christian porque ele estava tendo um encontro com alguém do Grindr. E Jake apareceu e não parava de falar conosco. Ele é tão chato.

Eu a encaro.

Ela sorri e se aconchega no meu peito.

— Senti sua falta neste fim de semana.

Eu me sinto relaxar pela primeira vez desde que a deixei em casa no sábado.

— Não sinta a minha falta, Dul. — Eu falo.

— Eu não posso evitar. — Ela beija meus lábios, totalmente alheia a qualquer coisa que estou dizendo. — Quando você estiver estressado, vá lá embaixo na academia ou venha me buscar. E karatê? Eu ouvi que isso é incrível.

Eu reviro meus olhos.

— Fazer karatê e me transformar na porra do Kung Fu Panda não aliviará meu estresse, Dulce. É ridículo que você pense que isso faria.

— Ok, bem, inferno, vá correr. Não quero você bebendo durante o dia.

Eu aperto meu braço em volta da cintura dela, incapaz de me controlar por muito tempo.

— E eu disse que não quero você por aí com outros homens. Especialmente ele.

Ela passa os dedos pela minha barba enquanto sorri suavemente.

— Você é meu único homem, — ela sussurra para mim. — É em você que eu estou sempre pensando.

Sinto minha raiva lentamente me deixar enquanto nos beijamos.

— Eu preciso de você hoje à noite, — diz ela suavemente.

Deus, eu também preciso dela. Não, cumpra as regras.

— Não é terça-feira.

— Eu não ligo.

— Você tem que me desobedecer em tudo, Srta. Foster?

— Só espere para ver o quão safada eu serei hoje à noite, Sr. Miles, — ela respira enquanto eu a puxo contra mim para ela sentir minha ereção.

— Ahem. — Uma voz soa na porta
e nós dois olhamos para cima, assustados.

Dulce pula para trás de mim.

— Alfonso, — ela murmura. — Eu só estava... — Seus olhos passam entre ele e eu. — Digo, eu...

Alfonso ri.

— Você quer que eu saia?

— Não, — ela gagueja. — Estou indo embora. — Ela praticamente corre para a porta. — Ah, hum, adeus.

Eu sorrio enquanto observo seu rosto ficar um vermelho profundo. Alfonso  já sabe — contamos tudo um ao outro.

— Adeus, Srta. Foster. Vou enviar o carro para você às sete.

Ela assente com vergonha e corre do escritório e eu sorrio depois que ela vai.

Os olhos de Alfonso seguram os meus por um momento.

— Ela é boa para você.

— Isso é discutível.

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