Capítulo: 10

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— Hmm, nada mal, — Diego murmura enquanto uma ruiva atraente passa por nós

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— Hmm, nada mal, — Diego murmura enquanto uma ruiva atraente passa por nós.

Nós dois a observamos enquanto ela caminha até o bar. Ela está usando um vestido preto apertado e tem uma bunda perfeitamente arredondada. Eu torço o nariz em desgosto.

— Média.

— Ela não é mediana. — Seus olhos caem para sua bunda e ficam firmemente fixos. — Longe disso,
na verdade.

— Não chamou minha atenção. — Suspiro contra o meu copo enquanto olho em volta do clube lotado. É uma raridade que uma mulher chame minha atenção hoje em dia, com exceção da pequena senhorita sarcástica. Eu não consigo me cansar dela... mesmo que ela seja completamente incontrolável.

Nossa conversa no meu escritório na segunda-feira passa pela cabeça e exalo profundamente.

Ela é tão difícil.

Ajudaria se eu pudesse ficar de boca fechada quando a vi. Por alguma razão, acabo falando sem pensar, exigindo e a agarrando pelos cabelos; é como se meu corpo tivesse
necessidade própria e deixasse completamente meu cérebro fora do foco.

Toda vez que Dulce sai do meu escritório com raiva, eu me chuto por lidar com ela da maneira errada.

Eu conheço as mulheres; sei como elas pensam, e geralmente posso levá-las a fazer o que eu quiser. Ela... não muito.

Diego lambe os lábios enquanto observa a ruiva.

— Eu vou arriscar. — Ele caminha pelo clube e diz algo para ela enquanto ela está no bar e, em câmera lenta, ela sorri para ele.

Eu sorrio e saboreio minha bebida enquanto o observo em ação. Ele ama as mulheres — todas as mulheres. Parece ser um traço familiar; estamos todos conectados da mesma maneira.

Algo mudou para mim ultimamente. Meu apetite por variedade diminuiu. Algo está errado e eu não consigo entender. Olho para Alfonso e Elliot enquanto eles conversam com duas garotas no salão. As mulheres estão todas animadas e ficam rindo para tudo que sai da boca dos meninos.

Interesseiras.

Eu saboreio minha bebida enquanto olho ao redor da sala.

— Ei, — diz Alfonso quando ele fica
ao meu lado. — Olha quem está aqui.

— Quem? — Eu murmuro, desinteressado.

— Vestido de cor creme, cabelo solto
e parecendo absolutamente sensacional.

Franzo a testa enquanto olho para onde ele está gesticulando.

É ela. Dulce está aqui.

Um sorriso largo cruza meu rosto.

— Ora, ora, ora. A noite acabou de ficar interessante.

Alfonso ri.

— Isso se vocês não se matarem primeiro. — Ele me dá um tapa nas costas. — Estou indo para o bar.

— Sim, ok. — Ela está com duas mulheres que nunca vi antes, embora elas pareçam vagamente familiares; elas podem ser do trabalho. Elas estão conversando e rindo. Dulce está vestindo um vestido de cor creme com mangas compridas e decote profundo. Eu posso ver todas as curvas em seu corpo delicioso e meu pau incha em apreciação. Seu cabelo está solto, ela o puxa para um lado enquanto fala, e vejo a curva de seu pescoço nu; meu estômago aperta de emoção.

Porra... ela é gostosa.

Eu nunca tive uma reação física tão intensa a uma mulher como esta antes. Eu simplesmente não consigo obter o suficiente do seu corpo. Quanto mais eu a tenho, mais eu a quero. Se ao menos ela não tivesse a atitude mais sarcástica que eu já vi.

Talvez esse seja o apelo?

A maioria das mulheres cai aos meus pés; ela parece determinada a me afastar. Hmm. Isso é algo a se pensar. Pra falar a verdade, eu deveria ficar longe dela. Ela trabalha para mim, é explosiva e quem sabe o que fará se lutarmos novamente. Eu sorrio. Eu já sei que lutaremos novamente — está escrito por todo lugar. Ela tem um jeito de me irritar como nenhuma outra pessoa.

Começa uma música que ela obviamente gosta e ela começa a dançar no local. Sua bunda se move lentamente no ritmo tântrico, e eu fico olhando, paralisado pela deusa na minha frente.

Ela não tem ideia de como é sexy.

— New York sour*(um drink), — diz Alfonso enquanto me entrega minha bebida.

— Obrigado. — Pego a bebida dele.

— Sabe, a maneira como você a olha é ilegal em alguns países, certo?

Eu assisto seus quadris rolarem e os imagino sobre mim fazendo a mesma coisa. Eu inspiro profundamente quando minha excitação começa a aumentar entre minhas pernas.

— Você já foi tão fisicamente atraído por alguém que perde a capacidade de pensar ao seu redor?

— Não. Ainda bem, porra— Alfonso  responde enquanto a observa dançar. — Embora com essa bunda, eu possa imaginar...

— Nem ao menos olhe para a bunda dela ou eu chutarei a sua, — eu digo, o interrompendo.

Ele ri.

— Olhe para você ficando todo territorial. — Ele toma um gole da sua bebida enquanto o sarcasmo enche seu rosto. — Ela queria reportar a mim essa história, você sabe.

Eu olho para ele sem rodeios.

— E você se reporta a mim, filho da puta. Chegue perto dela e você vai morrer.

Ele joga a cabeça para trás e ri alto.

Um homem loiro caminha até ela e diz alguma coisa, e ela sorri para ele.

— Oh, olhe isso, — Alfonso provoca. — A competição está no horizonte.

Observo o desconforto começar a impregnar.

Suas mãos vão para as coxas dela, e
eu aperto meu queixo. Eu saboreio minha bebida enquanto assisto.

Ele diz alguma coisa, e ela ri alto antes que ele pegue a mão dela e a leve para a pista de dança.

Você está brincando comigo?

Alfonso se vira e ri quando vê meu rosto.

— Bem, isso está prestes a ficar interessante.

O loiro desliza as mãos para sua bunda e ela levanta as mãos de volta
à cintura.

Eu assisto enquanto o céu fica vermelho. Tire suas malditas mãos dela. Ele diz alguma coisa, e ela ri alto.

Engulo o nó na garganta.

Então é para isso que ela está aqui, não é? Para pegar um homem. A fúria começa a me encher.

— Parece que seu território está prestes a ser roubado. — Alfonso  sorri.

— Cale a boca, Poncho, antes que eu nocauteie você, — eu falo enquanto meus olhos ficam colados neles.

O loiro se inclina e beija seu pescoço. Algo dentro de mim queima e, antes que eu perceba o que estou fazendo, estou na pista de dança ao lado deles.

— Porra, — eu rosno.

Dulce se vira para mim e seu rosto cai instantaneamente.

— Christopher, — ela gagueja.

Meu braço passa por sua cintura e eu a puxo do aperto dele.

— Ela está aqui comigo.

Amor Extranjero Where stories live. Discover now