[ α β Ω ] Lágrimas escorrem entre pétalas, como flocos de neve no verão

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Taehyung concordou, levou uma das mãos ao rosto e suspirou pesadamente.


— Você fez bem, Ji, fique comigo — agradeceu, tocando uma das mãos do criado, enquanto o puxava para se sentarem na cama — Não sei o que seria de mim, sem você ao meu lado neste momento — confessou, os olhos marejados enquanto apertava as duas mãos do beta. 


— Sempre estarei ao seu lado, alteza. 


Jimin o príncipe para um abraço, Taehyung aceitou, fechou os olhos e se aconchegou ao amigo, com os braços em volta da cintura do beta, a cabeça apoiada em um dos ombros dele, continuou a rezar, sentindo carinhos nos cabelos. 


Minutos depois, batidas leves foram dadas na porta do quarto, ambos se afastaram, primeiramente o beta, a tempo de Namjoon abri-la e entrar, ordenando que ele saísse para que pudesse ficar a sós com o irmão. Jimin prontamente atendeu a ordem, fazendo uma reverência aos dois príncipes antes de fechar a porta. 


Quando já estavam a sós, o ômega se levantou, segurando as mãos do irmão e puxando-o para sentar ao seu lado na cama, Namjoon não carregava a melhor das expressões e isso deixou Taehyung ainda mais preocupado. 


— E... então? 


Namjoon encarou o colchão e os lençóis, franziu a testa, apreensivo e respirou fundo, acariciando uma das mãos do ômega com o polegar, não havia uma melhor forma de dizer a decisão do pai. 


— Você terá que se preparar, Tae — sussurrou, receoso, continuando os carinhos. — Papai tomou sua decisão, você e ele partirão para Nácar em breve, eu ficarei aqui, tomando conta do reino até sua volta, ao que tudo indica, ele aceitou o pedido do Jeon, dará a ele a permissão para cortejá-lo, vocês deverão se conhecer — concluiu, encontrando os olhos castanhos do irmão cheios de lágrimas. 


Taehyung balançou a cabeça lentamente, um sorriso triste jazia em seus lábios, descrente, ele riu, a garganta apertando dolorosamente, lágrimas escorriam por suas bochechas, à medida em que a realidade ficava mais clara. 


— N–não... — gaguejou, a voz completamente embargada. Puxou a mão e afastou-se dos carinhos de Namjoon. 


— Tae... por favor... 


— Não! — vociferou, levantando-se da cama e correndo em direção a porta. 


— Taehyung! Não vá fazer uma besteira! — Namjoon gritou de volta, mas o ômega já havia saído do quarto. 


Taehyung correu pelo castelo, tropeçou algumas vezes no casaco de pele, caindo ao chão, desesperado. Levantou-se e abandonou o casaco, ficando apenas com a túnica, procurou pelo pai com tantas lágrimas nos olhos, quase não conseguia enxergar. O encontrou no jardim, o mais velho parecia pensativo enquanto admirava as roseiras congeladas, eram apenas espinhos, galhos e gelo, no entanto, o homem se surpreendeu ao encontrar o filho com tão pouca roupa, do lado de fora do castelo, completamente ofegante. 


— Meu filho... não deve sair com tão pouca roupa, pode adoecer — disse, preocupado. 


Garras, presas e ossos Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu