Capítulo 35

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               𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝗮 𝗥𝗼𝗱𝗿𝗶𝗴𝘂𝗲𝘀

— O que está fazendo aqui? — Pergunto ao abrir o portão, vendo-o em pé com as mãos nos bolsos da causa jeans.

Meu coração ainda está se acalmando, 𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴, vê-lo agora na minha frente depois desses dias todos me faz ter uma vontade impulsiva de pular em seus braços. Mas me contenho segurando mais firme no portão.

Quando Marcel levanta o olhar pra mim seus olhos descem por todo o meu corpo vestido por um conjunto de short e blusinha com a estampa de ursinhos. De repente me arrependo de justamente hoje ter escolhido 𝘦𝘴𝘴𝘦 pijama pra dormir.

— Você não atendeu as minhas ligações. — Diz olhando em meus olhos agora. — E nem respondeu as minhas mensagens.

— Como sabe onde eu moro? — Pergunto na defensiva.

— Eu sei de tudo Gabriella. — Diz em um tom casando, parecendo está se contendo assim como eu.

Só que no seu caso se segurando para não me pegar em seus braços.

— Estou falando sério Marcel.

— Eu também.

Respiro fundo, suspirando em seguida. Não quero ceder, não quero me sentir mal novamente, não quero me iludir com o fato dele está aqui.

— O que está fazendo aqui? — Meu tom também é cansado ao perguntar novamente.

— Eu vim pedir desculpas pela a maneira como falei com você aquele dia. — Diz, sem tirar os olhos dos meus. — Eu fui um idiota e entendo o porque ficou chateada, não fui capaz de controlar meu aborrecimento e acabei te afastando. — Ele suspira, se aproximando mais. — Eu estou com saudades Gabriella, é por isso que vim até aqui. Mesmo com muito trabalho a fazer na França eu não podia deixar de vim. Não podia deixar você passar suas férias com raiva de mim.

Então Marcel veio 𝘱𝘰𝘳 𝘮𝘪𝘮.

Porque também estava com saudades.

𝘕𝘢̃𝘰 𝘎𝘢𝘣𝘳𝘪𝘦𝘭𝘭𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘦 𝘢𝘱𝘦𝘨𝘶𝘦 𝘢 𝘦𝘴𝘴𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘢𝘴. 

Eu fiquei sim chateada com o tom que  usou comigo, muito. Mas o motivo real do meu aborrecimento foi a conclusão que cheguei, foi quando percebi que não estavamos na mesma página.

Mas será que não estamos mesmo? Ele veio até o Brasil por mim, mesmo com a empresa, que provavelmente é o que mais importa para ele, precisando dele.

Mas não vou dizer o que sinto sem antes Marcel dizer primeiro.

Não vou arriscar.

— Vai ficar por quanto tempo? — Pergunto.

— Consegui tirar quatro dias, contando com esse.

— Alugou um quarto de hotel?

— Sim, dois quartos, um para mim e outro pro Marcos. — Aceno com a cabeça ao lembrar que Marcos é o seu motorista. — Mas eu quero dormir aqui, com você.

— Marcel...

— Não precisamos fazer nada Gabriella, apesar de está quase enlouquecendo de saudade do seu corpo também, eu só quero sentir você perto. — Diz, fazendo meu coração aquecer. — Não precisamos fazer nada que não queira.

Ah... acho que ele não tem noção que estou quase enlouquecendo também.

— Vai ser mais confortável pra você se dormir no hotel. Não temos quarto de hóspede nem ar-condicionado. E minha cama nem se compara com a sua no tamanho e no conforto.

Meu Chefe ArroganteWhere stories live. Discover now