Capítulo 30

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                  𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝗮 𝗥𝗼𝗱𝗿𝗶𝗴𝘂𝗲𝘀

𝙎𝙚𝙭𝙩𝙖-𝙛𝙚𝙞𝙧𝙖.

Me sinto nervosa ao terminar de me arrumar, conferindo meu visual pelo espelho.

Tomei meu banho calmamente e hidratei o cabelo. Escolhi um vestido cami nude, uma sandália de strass branca com um salto pequeno, alguns acessórios e uma bolsa branca. Passei meu hidratante que Marcel tanto elogia, porque gosta do meu cheiro de morango... Eu sei que vai me levar para jantar, mas não faço a minima ideia de onde vamos passar o final de semana. Meu celular notifica e vejo uma mensagem sua.

𝗠𝗮𝗿𝗰𝗲𝗹: 𝘌𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘢𝘲𝘶𝘪.

Curto sua mensagem e guardo o celular na bolsa, dando uma ultima conferida no visual antes de finalmente sair. Assim que estou fora do apartamento seus olhos pousam em mim. Ele está de tirar o fôlego, me esperando encostado no carro. Me devora com o olhar e eu faço o mesmo, sem vergonha, simplesmente sentindo vontade de pular a parte do restaurante e me oferecer para ser o seu jantar...

No que estou me tornado?  

— Está perfeita, Gabriella. — Ele se aproxima e fecho os olhos pensando que vai beijar minha boca, mas me surpreende deixando só um simples beijo na minha bochecha. Marcel ignora minha cara confusa e abre a porta do passageiro — Entre.

Me sento no banco, com um biquinho inevitável que se formou em meus labios.

Eu só queria um beijinho...

                                  ✈︎

Marcel me trouxe ao restaurante Les Ombres, muito famoso aqui em paris por ser em frente à torre eiffel.
Ele reservou nossa mesa no último  andar, o que nos permitir ter a visão completa da torre e da cidade, tão alta que sintia frio na barriga à cada vez que olhava para baixo. Chegamos rápido, e o clima no carro estava agradável, viemos conversando sobre tudo um pouco. A conversa entre nos sempre flui muito bem.

𝘌𝘶 𝘴𝘰́ 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪 𝘧𝘢𝘭𝘵𝘢 𝘥𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘵𝘰𝘲𝘶𝘦.

Quando andamos de carro juntos ele costuma deixar sua mão possessiva na minha perna. Dessa vez não aconteceu. E talvez sua linguagem do amor comigo seja toque fisico, já que sempre arruma um jeito de tocar em mim, o que senti falta também. Mas talvez não seja nada demais, acho que sou só eu, com saudade dele.

— Sua vó está melhor?

— Está sim, falei com ela hoje. — Digo provando do meu prato. — Ela tá ansiosa para me ver nessas férias. 

— Vai passar o mês todo lá? — Pergunta me olhando.

— Sim, sempre fez parte dos meus planos passar as férias do ano no Brasil. Para matar a saudade...

— Entendo. — Diz e sinto uma certa insatisfação em seu tom — Como vai na faculdade?

— Tudo ótimo, amo minha faculdade. — Ele me lança aquele olhar carinhoso dele. — E você, não tem férias?

— Não, as vezes tiro alguns dias de descanso... — toma um gole de seu vinho — Mas estou sempre trabalhando.

— Sempre quis assumir o lugar do seu pai? — pergunto não contendo minha curiosidade.

— Não tive escolha, é uma obrigação de familia. — Diz sem muita emoção.

— Então qual é o seu grande sonho, Marcel Renault? — Ele desvia o olhar e fica em silencio. Mesmo me sentindo um pouco chateada por não querer falar sobre isso comigo eu entendo que é algo pessoal. — Ok, não precisa me falar. Estou sendo intrometida.

Meu Chefe ArroganteWhere stories live. Discover now