Capitulo 2

12.4K 670 29
                                    


                    𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝗮 𝗥𝗼𝗱𝗿𝗶𝗴𝘂𝗲𝘀

Quando eu completei oito anos de idade, minha vó, mais conhecida como dona Maria, começou a fazer roupinhas para as minhas bonecas. Ela sempre foi costureira, e isso sempre me fascinou. Eu acompanhava cada passo que ela dava ao fazer uma roupinha. Desde a escolha dos tecidos, até o momento de realmente costurar. Vovó média o corpo das minhas Barbies, desenhava um modelo exclusivo para elas, e finalmente colocava a "mão na massa".

E eu sempre estava lá, observando tudo.

Até que esse fascínio se tornou algo 𝘮𝘢𝘪𝘰𝘳 em meu coração.

Aos doze anos eu mesma começei a produzir minhas próprias roupinhas. Cada etapa pra mim era incrível. A cada vestido, blusinha ou saia, eu sentia cada vez mais que nasci para isso, para a moda. Então aos quinze anos eu já sabia o que ia fazer na minha vida.

Eu ia estudar muito e conseguir minha bolsa na ESMOD. E quando conseguisse, iria me mudar para França e estudar moda por três anos em Paris. Montar minha coleção, criar minha marca, e mudar a vida da minha mãe e da minha avó para melhor. Eu ia conseguir.

𝘌𝘶 𝘷𝘰𝘶 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘳.

— Como foi lá hoje? —  Mamãe aparece na porta do meu quarto, com um pano de prato em uma mão e uma vasilha na outra.

— Foi bom. — Digo, enquanto ajeito minha cama para dormir —  Vai ser um bom dinheiro.

—  Nenhuma resposta da ESMOD ainda?

—  Ainda não... — Tento esconder meu descontentamento. Mas não sei porque eu tento, minha mãe me conhece melhor do que ninguém.

— Não fica assim filha... — mamãe se aproxima jogando o pano de prato encima do ombro e usando uma mão para tocar meu rosto —  Lembre-se sempre Gabi —  Meus olhos encontram o seu —  Sonhar é acreditar. E tá tudo bem se essa oportunidade não for para você, o que importa é que você sente em seu coração que esse é o seu destino, e nada vai mudar isso. —  Ela beija minha testa e eu fecho os olhos, guardando suas palavras em meu coração —  Ok? —  eu aceno, respirando fundo.

Mamãe volta a caminhar em direção a porta, não demora muito à chegar já que meu quarto é bem pequeno.
Mas eu o amo, ele é totalmente minha cara.

— Tem dois pedaços de pizza na geladeira, e ainda tem suco de laranja caso esteja com fome. Vou deitar, boa noite filha.

— Boa noite mãe.

Alguns minutos depois já estou deitada na minha cama esperando o sono vim. Mas não consigo me concentrar em dormir quando um certo francês metido à arrogante não sai da minha cabeça. Reviro os olhos me sentindo irritada por está pensando nele. Idiota, é isso o que ele é! Mas o pior nem é isso.

Aquele francês me fez sentir 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢𝘴...

Era como se uma energia estivesse nos rondando, sua presença me fez arrepiar a ponto de deixar meus mamilos duros e fazê-los sentir uma necessidade absurda, como se quisesse algum tipo de alívio.  Querendo ou não sua presença arrogante e dominante mexeu comigo mais do que gostaria de admitir, era como se ele tivesse o poder de mexer com a química do meu corpo. É como se eu já o conhecesse de algum lugar.

Mas isso não importa, ele é só mais um empresário rico que provávelmente está no Brasil de passagem. Então não terei que cruzar o seu caminho novamente.

Mas ainda sim...

Como um estranho pode me fazer sentir algo tão Intenso?

                                 ✈︎

Meu Chefe ArroganteWhere stories live. Discover now