Capitulo 7

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                     𝗠𝗮𝗿𝗰𝗲𝗹 𝗥𝗲𝗻𝗮𝘂𝗹𝘁

— Como isso aconteceu? — Pergunto, vendo Thomas reclamar de dor no braço.

Uma hora depois que acabei com Gabriella ele apareceu.

— A mulher estava alcoolizada, e bateu no meu carro. — Ele diz massageando o braço dolorido — Não foi nada grave, dieu merci, mas ainda sim, deixou meu braço dolorido... A mulher parecia atordoada, senti pena do seu estado, então disse que não precisaria pagar o prejuízo. —  Explica, surgindo um sorriso em seus lábios — Fora que ela era linda...

Reviro os olhos, ao mesmo tempo em que surgir um sorriso de lado no meu rosto. Previsível.

— Mas então, como foi a entrevista com a Gabriella? — Pergunta — Confesso que fiquei realmente surpreso quando disse que iria fazer. Eu sei que você não gosta...

— Porque confio em você para fazer  isso. — Digo calmamente — E esse foi um caso necessário, você ia demorar mais de duas horas porra.

— Desde de quando você se importa? O Marcel que eu conheço teria mandado marcar para outro dia. — Ele lança um olhar questionador em minha direção — Desembucha.

— Essa Gabriela, é 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 Gabriella. — falo suspirando, enquanto espero ele entender o que eu estou querendo dizer.

— A brasileira? — Pergunta finalmente se tocando, seus olhos levemente arregalados. — A mesma Gabriella que você mandou o Matteo achar informações sobre?

Matteo é um velho amigo da família que trabalha com esse tipo de coisa. E sim, eu não ia deixar Gabriella só atormentar meus pensamentos, eu tinha que saber como torná-los realidade.

Mas agora acredito não ser mais possível.

Matteo me disse que essa semana eu estaria com o material em mãos.
Nem passava pela a minha cabeça que a pessoa que o mandei procurar simplesmente apareceria na minha empresa.

— Cara isso é louco... — Thomas diz depois que expliquei como Gabriella veio parar na França — E o que você vai fazer agora que ela está aqui?

— Vou contrata-lá. — Digo simplesmente, dando de ombros.

— E a parte que você a queria na sua cama e não como sua funcionária? Vai me dizer que passou?

Porra, pior que não. Só aumentou.

Quando a vi novamente senti aquela conexão de novo, e aquela tensão entre nós. E durante a entrevista, só eu e ela nessa sala... tudo que eu senti foi vontade de tirar aquele vestido do seu corpo e usar minha mesa de suporte para fodê-la até me sentir satisfeito. A vontade de fazer isso só almentava a cada minuto, a cada palavra inteligente que saia da sua boca, a cada vez que ela me mostrava ser muito mais que um rosto bonito. E agora além do meu tesão, com certeza a brasileira conquistou um pouco da minha admiração.

Gabriella é inteligente, é confiante.
Ela sabe se comportar e mostrar suas qualidades sem parecer arrogante.
Tem atitude e corre atrás do que quer.
E mesmo com toda essa postura de mulher madura ela tem um ar de menina, de inocência.
E eu não sei como vou fazer pra suportar a vontade que tenho de fazê-la minha a cada segundo que estou em sua presença.

Principalmente agora.

— Isso não importa mais, Gabriella é muito jovem, é sonhadora. Eu sou mais velho, nós não daríamos certo. Eu quero sexo, e ela se apaixonaria, e eu quebraria seu coração por não corresponder a esse tipo de sentimento.  — Respiro fundo — Fora que como eu disse, ela é ainda mais jovem do que eu imaginava, não faz meu tipo, você sabe, eu não tenho o hábito de transar com meninas. — Digo o olhando — No momento, eu só a quero como minha secretária — Thomas rir.

Meu Chefe ArroganteWhere stories live. Discover now