Meu Chefe Arrogante

Capítulo 13

   
                   𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝗮 𝗥𝗼𝗱𝗿𝗶𝗴𝘂𝗲𝘀

— Parabéns Gabriella, seu trabalho foi um dos melhores da turma! — Minha professora diz, orgulhosa, e a sala toda aplaude.

— Obrigada! — Agradeço me sentindo feliz por tudo ter dado certo.

— Precisamos comemorar! — Emma fala animada. — Tiramos ótimas notas Gabi, hoje a noite vamos sair!

Nem penso em negar porque sei que vai ser impossível.

Posso dizer que tirei um peso das costas. Os alunos aqui são muito bons, vieram mais preparados, me sentia insegura as vezes, com medo de não conseguir ser do nível que a faculdade exige. Mas com esse resultado me sinto mais segura para a próxima etapa.

                                  ✈︎

Confesso que estou gostando muito de trabalhar na Renault. Estou me dando muito bem com os outros funcionários, na hora do almoço é sempre muita risada. Eles adoram falar o quão o presidente e vice presidente são lindos, e que amam o fato deles serem solteiros. Eu também gosto muito de escutar as histórias dos funcionários mais antigos, e das experiências deles.

Minha relação com Marcel melhorou depois da viagem, posso dizer que somos quase amigos. Eu odeio admitir mas gosto de conversar com o francês arrogante, gosto da sua companhia. Eu não ligo se isso pode alimentar meus sentimentos por ele. Sei que consigo me conter e intender que é passageiro, ainda não perdi totalmente a razão, tento ao máximo não misturar as coisas.

Mas ontem foi uma exceção...

Ele estava tão sexy naquela roupa de lutador de box, suado. Me permite admirar seu físico. Mesmo tentando me enganar, meu corpo respondi a ele intensamente, mesmo sem Marcel me tocar. Só com o seu olhar.

Não consegui dormi direito a noite, 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘦𝘹𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢. Foi a primeira vez que senti tão forte ao ponto de atrapalhar meu sono. Foi a primeira vez que senti ao ponto de querer me tocar... Nunca fiz antes, confesso que tenho um pouco de medo. Não saberia por onde começar, o conhecimento que tenho sobre isso é o que já li nos meus romances. Mas eu tenho certeza de que com a necessidade que eu sentia naquela região ontem, meu corpo me guiaria. Porém, mesmo querendo muito me aliviar eu me neguei a fazer. Se fizesse poderia correr o risco de se tornar algo rotineiro. E não posso passar minhas noites me tocando pro meu chefe, enquanto penso nele...

Quando amanhece eu finjo que nada aconteceu, que dormi bem, e sigo minha vida.

— Seu café. — Aviso, entrando e deixando em cima da sua mesa.

— Fique. — Diz antes que eu me vire para sair. — Estou passando alguns coisas para o pen drive, preciso que imprima para mim.

Me sento, aguardando. Penso em dizer algo mas ia lembro de ontem a noite e de repente me sinto envergonhada. Sem conseguir olha-lo.

— Não sabia que malhava na academia de Thomas. — Ele comenta, esperando as coisas carregarem.

— Já malhava no Brasil, Emma me convenceu a ir malhar lá com ela lá. Comecei a pouco tempo.

Ele não diz mais nada voltando a olhar para o computador.

Marcel está mais sério que o normal... Pensei que com a viagem o clima seria diferente, mas vai ver isso não se estende ao horário de trabalho.

— Não sabia que o senhor lutava box. — Comento, quebrando o silêncio.

— É bom pra passar o tempo.