44.

6.6K 475 28
                                    

Caccini 🌀:

Eu sentia que a Giovanna não estava bem e isso mexia comigo,mexia comigo de uma forma chata.

Eu sei que ela está fingindo que está bem. Sei que ela está fingindo não sentir nada disso tudo que acabou de passar.

Ela está fazendo exatamente como eu,está tentando ignorar tudo isso.

Mas eu não posso deixá-la assim,não posso deixar ela se sentir culpada por tudo isso.

Terminei de dar o café da manhã a ela e coloquei o copo em cima da mesa.

Caccini: quer mais alguma? - ela negou.

Giovanna: estou satisfeita - sorri. - obrigada.

Caccini: estava pensando em sairmos hoje,o que acha? - ela fez careta.

Giovanna: não estou afim.

Caccini: certeza? Ficar dentro desse quarto deve ser entediante.

Giovanna: estou preferindo coisas entediantes agora - suspirei.

Caccini: você realmente está bem? Giovanna,pode confiar em mim. Eu sei o que você está sentindo - ela negou desviando o olhar.

Giovanna: tem certas coisas que é melhor ignorar para o bem estar - sorriu desanimada - eu só quero me sentir bem novamente, quero poder ser feliz de verdade.

Caccini: eu quero poder fazer você conhecer a felicidade,de verdade - falei olhando para ela que desviou o olhar.

Escutei baterem na porta e levantei,me aproximei da Giovanna e beijei o topo de sua cabeça.

Caccini: vai ficar tudo bem -  falei e abri a porta do quarto,dando de cara com a Fátima. - oi - sorri.

Fátima: oi,meu filho,vim saber se a dona Giovanna já terminou de tomar o café.

Caccini: já sim - passei por ela - pode entrar.

Ela entrou no quarto e continuei meu caminho, descendo as escadas. Fui até a cozinha e minha mãe mexia nas panelas.

Nunca vi alguém que goste tanto de ficar na cozinha, dona Fátima que fica responsável por isso,mas ela faz questão de ajudar também.

Vai entender.

Maitê: ela comeu tudo? - concordei colocando a bandeja na mesa - já vou subir para dar banho nela.

Caccini: aham - abri a geladeira pegando água - vou ter que dar uma saída.

Martina: vai pra onde? - entrou na cozinha mexendo no celular.

Caccini: continuar a tortura do neguinho - terminei de beber minha água e coloquei o copo na pia - vou indo, tchau - beijei a cabeça das duas.

Maitê: achei que esse estrupício já estava morto.

Martina: me arrependi de ter matado a Marta tão rápido - fez bico e eu neguei sorrindo - quando o Martins vai voltar, hein?

obstinada ao erro. Where stories live. Discover now