obstinada ao erro.

03.

Giovanna 🍃:

Acordei com o alarme do meu celular tocando,ainda não tinha recuperado meu sono,mas precisava levantar para começar a me arrumar.

Se o Jonathan chegasse aqui e não me visse arrumada,era capaz de começar uma briga. Então levantei e fui tomar banho,tava muito calor.

Depois de umas insistências minhas,ele disse que só iríamos sair 19:00 horas, ainda era 17:00 horas,mas para não me atrasar é melhor começar a me arrumar logo.

Como eu já tinha lavado meu cabelo logo cedo,não precisei lavar de novo. Sai do banheiro e fui comer alguma coisa antes de começar a me arrumar,não tinha nada para comer e eu estava morta de fome.

Ajeitei meu roupão e fui abrir a porta, coloquei só a cabeça para fora e chamei um dos meninos que estava fazendo a contenção.

Na verdade eu não sabia o nome de nenhum que estava ali,o neguinho não deixava eu conversar com eles.

Giovanna: ei- gritei e eles olharam pra mim - tem como um de vocês irem comprar alguma coisa pra mim? - sorri tímida - é que eu estou com fome.

Xxx: eu compro, pô. Vai querer o que? - parei para pensar e eu nem sabia o que queria.

Giovanna: pode ser um hambúrguer e uma latinha de Coca - ele concordou - quando chegar bate na porta que eu venho pegar. - ele concordou de novo e eu entrei em casa.

Avisei aquilo a ele porque se o neguinho descobrir que algum homem entrou aqui ,ele mata o homem e me mata.

Então é melhor prevenir. Como eu sabia que esses lanches demoram,subi para o quarto e comecei a arrumar o meu cabelo,fiz uma prancha nele e quando eu ia começar a fazer os cachos escutei a campainha tocar.

Fui descer as escadas correndo e acabei soltando um gemido de dor,tinha até esquecido dos machucados.

Depois de descer as escadas devagar, cheguei na sala e abri a porta.

Xxx: achei que tinha morrido, pô - sorriu.

Giovanna: ah, não - falei desviando o olhar - obrigada,viu? - falei depois dele me entregar a bolsa do lanche.

Xxx: precisando - apenas concordei e fechei a porta.

Não posso ficar de muita conversinha,se o Jhonatan souber disso... Me lembro da primeira vez que ele matou um cara na minha frente,isso só porque o moço veio pedir uma informação.

Depois disso ele me deixou em casa e foi para a boca. Passou o resto do dia lá,quando chegou em casa,chegou drogado.

Começamos a discutir e foi aí que ele me bateu,foi a primeira vez que ele levantou a mão para mim bater.

Só me lembro de tentar me defender de seus socos e tapas,até eu acordar no outro dia com ele em cima de mim chorando, pedindo perdão e falando que nunca mais iria fazer aquilo.

Que ele não estava mais se reconhecendo,que estava se sentindo um inútil por ter feito aquilo comigo.

Lembro que não queria perdoar ele,mas ele realmente parecia arrependimento e eu perdoei.

Passamos cerca de 3 meses bem,ele tinha voltado a me tratar como uma princesa,me enchia de carinhos.

Até ele ter mais um surto de ciúmes,ele me agrediu novamente,me deu dois tapas no rosto.

Novamente ele me pediu perdão, ficamos dois meses separados,mas ele não me deixava em paz,vivia me mandando mensagem e ligando, falando que não sabia viver sem mim.