Recomeço

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o quadragésimo sétimo capítulo de " My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌍
09:32 am ⏰
Cloe Shepard:

Quem disse que recomeçar é fácil é um baita de um mentiroso. Principalmente se você foi uma princesinha mimada durante 21 anos.
Estou sentada no sofá comprando alguns móveis para meu apartamento. Eu tinha achado um? Não, mas o espírito de dona de casa misturado com ansiedade falou mais alto.
- Lillo, ajuda a sua donaa!! - aperto o filhote de gato, que protesta miando.
- Sem coração. - ponho o bichano no chão.
Escuto um barulho na porta de entrada, e me inclino um pouco para ver quem era.
- TENHO NOVIDADES!! - grita Eli eufórica, retirando o tênis rapidamente.
- Vai me dar a geladeira? - indago, receber um móvel era a única notícia boa para mim no momento.
- Não. - nega rapidamente. - Achei um trabalho para a gente! - exclama, aos pulos e eu arregalo os olhos.
- OI? - deixo o notebook de lado. - Que? Como? Quando? Aonde? - a balanço pelo braço.
- Eu vou vomitar na sua cara desse jeito! - bate de leve em minha mão.
- Responde! - ordeno, curiosa.
- É em uma floricultura/cafeteria. - diz e uma interrogação se forma em meu cérebro.
- É um local novo que abriu aqui, e eles estão aceitando jovens aprendizes, vai ser um mês de treinamento, se nos sairmos bem, estaremos empregadas. - me abraça. - E pra melhorar, é perto da faculdade! - pulamos agarradas.
- Se isso for um sonho, não me acorda! - suplico, meu peito batia rapidamente.
- Assim você vai ter dinheiro para bancar essa nova vida. - diz e eu afirmo com um sorriso gigantesco.
- Mas, para que você quer trabalhar mesmo? - a puxo para cima, precisamos avisar tia Melanie.
- Experiência e também ter o próprio dinheiro é muito bom. - responde.
Seguimos para o andar de cima, indo em direção ao quarto da mais velha.
- Já que não tem planos futuros poderia comprar minha geladeira né. - resmungo e ela rola os olhos.
- Você é muito interesseira Shepard.
- Eu sou necessitada, isso sim Evans! - retruco.
Não me preocupei em bater na porta, estava animada demais para esperar sequer um segundo.
- Tia? - olho o quarto vazio. - Aonde ela tá? - me pergunto, eu tinha certeza de que ela não tinha saído.
- Estranho, no escritório talv-
Ela para e eu não compreendo.
Olho para Lis e a vejo tremer, muito mesmo.
- Lis? - a chamo, ficando de frente para ela.
Ela estava paralisada, em questão de segundos ficou pálida igual um fantasma.
- Ei? Eli? - estralo os dedos em sua frente.
- Ma-mamãe? - continua encarando um ponto atrás de mim.
Temo virar, mas faço mesmo assim. O ar presente em meu pulmão se tornou inexistente na mesma hora.
Melanie estava desmaiada no chão, e havia muito sangue mesmo entorno de sua cabeça.
- TIA! - corro mesmo sem forças até ela.
Despenco no chão quando cheguei perto de seu corpo.
- Meu Deus! - passo a mão por trás de sua cabeça para ergue-la. O sangue carmesim suja minha mão na hora. - Eli, chama uma ambulância! - peço para a mais nova que permanecia intacta.
Ela tinha pavor de ver muito sangue, relembro-me.
- Ei! - faço de tudo para que ela me encare. - Está tudo bem... - tento a acalmar, pela primeira vez, ela me encara. - Por favor, me entrega o celular. - peço gentilmente.
Minha tentativa de estancar o sangue havia funcionado, não saia mais como antes.
Eli anda em passos ligeiros até a cômoda e me entrega um celular. Não era o meu, mas serviria.
Disco 192, e oro para ser atendida o mais rápido possível.

(...)

Se passaram algumas horas, agora estamos no hospital esperando respostas. Acho que perturbei a recepcionista umas 5 vezes nesse meio tempo e não obtive respostas em nenhuma.
Tia Olívia nos acompanhou, felizmente ela achou rapidamente os documentos da tia.
Eli continua intacta, mas está mais calma do que antes. E agora, com a adrenalina diminuindo me sinto terrivelmente vulnerável.
Naquele momento a única coisa que poderia fazer era estar ao lado da minha amiga.

My dream come true!Where stories live. Discover now