Baile pt5

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Oii meus amores! Tudo bem com vocês? Espero que curtam o trigésimo oitavo capítulo de " My dream come true".
Não esqueçam de deixar seu voto!
Vamos lá💌

Dallas, Texas🌍
21:32 pm ⏰
Lis Evans:

Eu nunca havia me divertido tanto assim na vida! Acho que ficamos mais de uma hora dançando, e agora decidi parar um pouco para descansar. Meu pé já estava começando a doer, mas sei que teria que aguentar muito mais.
- Aqui. - Ren estende uma pequena bolsa de gelo para mim.
- Obrigada. - sorrio, me agachando para pôr no calcanhar.
- Ei! - ele se ajoelha. - Eu faço isso. - adverte e eu fico sem entender. - Te entreguei só para poder abrir o sapato. - explica e a cada momento fico mais boquiaberta.
- O quê? Ren não preci-
Ele me interrompe, com o cenho franzido.
- Para de ser tão teimosa!
E ele realmente fez, ele apoiou meu pé descalço em seu joelho e ficou segurando a compressa para mim...
Isso é jogo sujo ruivinho. Como posso não acabar me apaixonando por uma pessoa assim?

Luka Müller:

- Quer comer algo? - indago e ela nega com a cabeça.
- Não precisa, vou pegar um pouco de água. - informa, se afastando.
Me sento em nossa mesa, a esperando, quando noto as milhares de notificações no meu celular.
O que aconteceu?
Sinto o medo predominar em meu peito quando noto que todas eram da minha mãe...
Ashely!
Me levanto rapidamente, saindo de dentro do local. Era muito barulhento.
Minha mão falha quando clico no botão de ligar. Logo ela atende.
- Mãe! - afrojo a gravata sentindo um sufoco terrível.
- Luka... - ouvir sua voz falha me deixou apavorado. - A-a Ash.
Seguro no corrimão ao meu lado, meus ossos estavam tremendo de pavor.
- O-o que aconteceu mãe? - indago.
- Meu filho! - cai em choro do outro lado da linha. - A sua irmã entrou em uma cirurgia de urgência...
- O q-quê? - o chão pareceu desaparecer. - Por quê?
- O corpo dela está negando o transplante. - sussura.
- Como? COMO ISSO PÔDE ACONTECER? - me exalto, e logo caio no chão.
- Luka, p-por favor. - se perde em meio aos soluços. - Eu preciso de você aqui filho.
- Mãe. - lágrimas quentes escorrem pelo meu rosto.
A dor em meu peito era insuportável. Praticamente rasgo o terno, e meio desgovernado, cambaleio até o meu carro. Retiro a chave do bolso.
- Eu não quero perder minha filha. - sua voz estava mais distante, e só exalava dor.
- E eu não vou perder minha irmã, mãe. - dou partida no carro. - Eu chego logo logo em Berlin, tô indo para o aeroporto. - respiro fundo, limpando as lágrimas. - Cuida dela até eu chegar viu, eu te amo. - e assim, encerro a ligação.

Cloe Shepard:

- Eu não sabia se você queria, mas trouxe uma garrafa pra você... - fico parada, vendo que Luka não estava mais lá.
- Aonde ele foi? - penso alto.
A movimentação estava aumentando e todos se reuniam em volta da pista de dança. Era a hora da valsa e o meu par havia sumido.
Largo as duas garrafas em cima da mesa, decidida a procurá-lo.
No caminho, encotrei Lis e Ren, assim como todos, estavam indo para a pista, mas antes de fazerem isso, os interrompo.
- Viram o Luka? - pergunto, parando na frente deles.
- Não, por que? - ficam confusos.
- Ele sumiu. - murmuro.
- Estranho. - Ren profere pensativo.
- Talvez ele só esteja no banheiro. - diz Lis e eu confirmo.
- É, deve ser. - minto.
Eu sabia que não era isso, antes de encontrá-los, vi que não havia ninguém no banheiro masculino.
- Quer que eu te ajude a procurá-lo? Ou mande mensagem? - Ren sugere e eu nego.
- Não precisa. - sorrio levemente. - Já já ele aparece, aproveitem a festa. - e saio de perto deles.
Algo ruim havia acontecido, eu sabia disso, Luka não me abandonaria no baile da escola, eu sei que ele não faria isso.

15 minutos depois:

Eu já revirei toda essa escola e perguntei a todos os rostos conhecidos se haviam o visto e nada. Seu celular estava cheio de ligações minhas, mas nenhuma foi retornada.
Ele seria mesmo capaz de me deixar sozinha?
Me sento sozinha em um canto, vendo todos os casais dançando valsa juntos ao som de músicas românticas. Clichê e fofo ao mesmo tempo. Mas eu queria isso, eu realmente almejava dançar com Luka. Mas isso não vai acontecer pelo visto.

25 minutos depois:

A valsa estava prestes a terminar quando vi Lis e Ren dançando juntos. Eles pareciam estar falando de assuntos felizes, e se divertindo muito com a companhia um do outro. O brilho no olhar dos dois era percetível e até a pessoa mais lerda do mundo notaria que eles foram feitos um para o outro.
Me assusto quando uma lágrima solitária caí em minha bochecha.
Eu nunca mais teria a chance de viver isso, não com a pessoa que eu gostava.
Por que Luka? Por que sempre que eu te dou uma chance eu saio machucada? Por que é tão difícil eu ser feliz?
Tomo meus saltos em mãos, cansada de tudo isso. Chamo um táxi pelo aplicativo já que estava sem parceiro para me levar de volta. Não me importo em dar satisfação para ninguém. Eu estava machucada, muito mesmo.
Para melhorar minha situação, chovia do lado de fora. Minha maquiagem, cabelo e roupas perfeitas se foram assim que tomei a primeira gota de chuva. Pensei que isso só acontecia em filmes ou em novelas.
Adentro o carro do motorista, e ele segue o caminho até minha casa sem dizer uma palavra. Acho que meu estado foi compreensível para entender que não estava para conversas.
Um sorriso fraco de forma em meus lábios ao lembrar, esse foi meu último baile, e provavelmente, o último dia que teria para ser feliz. Essa semana me encontraria com o meu futuro marido e começariamos a decidir as coisas do casamento. Irônico da minha parte pensar que isso não iria acontecer, pois depositei tudo em Luka, toda minha esperança, e todo o meu coração, mas não serviu de nada, meu destino estava formado mesmo.

My dream come true!Where stories live. Discover now